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10/04/2006 - 19h41

Alckmin sinaliza que vai poupar Garotinho na campanha eleitoral

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, repetiu o tom de cordialidade do concorrente Anthony Garotinho e disse que não vai atacar o peemedebista na campanha eleitoral. Pesquisa Datafolha divulgada na edição da Folha de S.Paulo deste domingo revelou que a diferença entre o tucano e Garotinho, que era de 11 pontos em março, recuou para 5 pontos na última pesquisa. Com isso, ficou mais acirrada a disputa pelo segundo lugar na corrida presidencial.

"Ele [Garotinho] sempre recebeu um tratamento de civilidade. O fato de estar em campanha não muda isso [o tratamento]", disse Alckmin. "Ele sempre esteve no campo da oposição."

Alckmin sinalizou que continuará tentando uma aproximação com o PMDB. "Tenho grande respeito pelo PMDB. A maioria de nós tucanos era do bom MDB. Só saí do PMDB para ajudar a fundar o PSDB."

Garotinho também indicou que pretende poupar Alckmin de suas críticas numa eventual campanha à Presidência. "Tenho muito respeito pessoal por ele [Alckmin]. Vou manter essa posição. Embora ache que ele e Lula representem uma política econômica que faz mal ao país", afirmou Garotinho.

O tucano afirmou que a aliança com o PFL está praticamente fechada em todos os Estados do país. Segundo ele, não houve acordo com o PFL somente na Bahia, Sergipe, Maranhão e Goiás.

Datafolha

Alckmin minimizou a pesquisa Datafolha, que mostrou uma queda na sua taxa de intenção de voto, além de apontar para a estabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O Maluf em SP tinha 43%. Diziam que não teria nem segundo turno e ele perdeu a eleição", disse ele.

Para Alckmin, as pesquisas somente terão validade após o início da campanha eleitoral. Ele avaliou que o presidente Lula mantém os 40% de votos porque aparece na "tela da TV todo dia". "Ele não governa, só faz discurso dia e noite na TV. Quando começar a campanha, acaba isso."

Acupuntura

Alckmin também comentou a denúncia sobre uma sociedade entre seu filho e a do acupunturista Jou Eel Jia. Reportagem da Folha informou que uma revista de Jou Eel Jia, a "Ch'an Tao", recebeu R$ 60 mil em publicidade da estatal Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista em 2005.

"Meu filho é sócio de uma microempresa, coisa pequena que não tem nenhuma relação com o governo."

Alckmin também afirmou que o acupunturista fez trabalho voluntário para o governo e que ele presta serviços ao Estado desde a época da prefeita Luiza Erundina (1989-1992).

Omissão

O tucano fez críticas a Lula a respeito da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Para ele, esse episódio "é a demonstração do caráter autoritário do governo".

Segundo Alckmin, Lula foi "omisso" no tratamento das denúncias. "Ele se omitiu, ele se escondeu. Não fala de uma coisa grave que ocorreu dentro do Palácio."

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