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10/04/2006
-
19h50
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relatório final da CPI dos Correios foi entregue hoje ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Com isso, foi oficialmente encerrado o trabalho da comissão parlamentar de inquérito, criada em 25 de maio do ano passado.
A entrega levou Calheiros a arquivar o recurso apresentado pelo PT, que pedia a anulação do resultado da votação e uma nova análise do relatório final. Os petistas diziam no documento que o presidente da CPI, Delcídio Amaral (PT-MS), descumpriu o regimento da Casa ao impedir a discussão das alterações promovidas no relatório final.
"Se há uma frase que bem significa o que fizemos é: cumprimos o nosso dever", afirmou o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). "Espero que tudo seja acrescentado às investigações da Polícia Federal e do Ministério Público e que brevemente comecemos a assistir à punição dos que se desviaram."
O relatório final será publicado no "Diário Oficial" e encaminhado ao Ministério Público. Caberá ao MP dar prosseguimento aos processos contra os 19 deputados e os ex-ministros Luiz Gushiken e José Dirceu, indiciados pela CPI.
Nos três volumes, há argumentos que comprovariam o pagamento do mensalão a deputados da base aliada, contestações à versão apresentada pelo PT de que os recursos financiariam dívidas de caixa dois de campanhas e indícios de que os recursos que financiaram o esquema de corrupção provinham de empresas públicas e privadas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Entrega de relatório encerra CPI e Serraglio diz que dever foi cumprido
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da Folha Online, em Brasília
O relatório final da CPI dos Correios foi entregue hoje ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Com isso, foi oficialmente encerrado o trabalho da comissão parlamentar de inquérito, criada em 25 de maio do ano passado.
A entrega levou Calheiros a arquivar o recurso apresentado pelo PT, que pedia a anulação do resultado da votação e uma nova análise do relatório final. Os petistas diziam no documento que o presidente da CPI, Delcídio Amaral (PT-MS), descumpriu o regimento da Casa ao impedir a discussão das alterações promovidas no relatório final.
"Se há uma frase que bem significa o que fizemos é: cumprimos o nosso dever", afirmou o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). "Espero que tudo seja acrescentado às investigações da Polícia Federal e do Ministério Público e que brevemente comecemos a assistir à punição dos que se desviaram."
O relatório final será publicado no "Diário Oficial" e encaminhado ao Ministério Público. Caberá ao MP dar prosseguimento aos processos contra os 19 deputados e os ex-ministros Luiz Gushiken e José Dirceu, indiciados pela CPI.
Nos três volumes, há argumentos que comprovariam o pagamento do mensalão a deputados da base aliada, contestações à versão apresentada pelo PT de que os recursos financiariam dívidas de caixa dois de campanhas e indícios de que os recursos que financiaram o esquema de corrupção provinham de empresas públicas e privadas.
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