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10/04/2006
-
19h57
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), defendeu nesta segunda-feira que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, seja ouvido pelo plenário do Senado somente na próxima semana. Em coro com o PFL, Jereissati afirmou que é preciso tempo para os parlamentares se prepararem para colher o depoimento do ministro.
"São denúncias que pedem urgência, mas exigem profundidade. É melhor que se perca uma semana a mais para que o plenário esteja mais preparado", disse.
O ministro preferia ser ouvido nesta semana, esvaziada pelo feriado da Semana Santa. "A maneira como o ministro se colocou à disposição [para falar no Congresso]. Não há motivos para a convocação", afirmou Jereissati.
O pedido do ministro foi encaminhado em ofício hoje aos presidentes da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O candidato do PSDB à Presidência da República, Gerado Alckmin (SP), não comentou a polêmica em torno da data do depoimento de Bastos. "Esse é um assunto do Congresso", justificou.
O tucano cobrou do presidente Lula esclarecimentos públicos sobre a denúncia de que Bastos teria trabalhado para ajudar a encobrir o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso.
"A violação do sigilo mostra o caráter autoritário do governo. Passaram por cima da Constituição brasileira e o presidente Lula, que nada sabe, continua omisso, se esconde, não fala sobre uma coisa grave que aconteceu dentro do Palácio", disse Alckmin.
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Jereissati diz que oposição precisa de tempo para ouvir Bastos
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da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), defendeu nesta segunda-feira que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, seja ouvido pelo plenário do Senado somente na próxima semana. Em coro com o PFL, Jereissati afirmou que é preciso tempo para os parlamentares se prepararem para colher o depoimento do ministro.
"São denúncias que pedem urgência, mas exigem profundidade. É melhor que se perca uma semana a mais para que o plenário esteja mais preparado", disse.
O ministro preferia ser ouvido nesta semana, esvaziada pelo feriado da Semana Santa. "A maneira como o ministro se colocou à disposição [para falar no Congresso]. Não há motivos para a convocação", afirmou Jereissati.
O pedido do ministro foi encaminhado em ofício hoje aos presidentes da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O candidato do PSDB à Presidência da República, Gerado Alckmin (SP), não comentou a polêmica em torno da data do depoimento de Bastos. "Esse é um assunto do Congresso", justificou.
O tucano cobrou do presidente Lula esclarecimentos públicos sobre a denúncia de que Bastos teria trabalhado para ajudar a encobrir o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso.
"A violação do sigilo mostra o caráter autoritário do governo. Passaram por cima da Constituição brasileira e o presidente Lula, que nada sabe, continua omisso, se esconde, não fala sobre uma coisa grave que aconteceu dentro do Palácio", disse Alckmin.
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