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11/04/2006
-
16h04
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online
O delegado seccional de Ribeirão Preto (SP), Benedito Antonio Valencise, pretende ouvir o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) depois da Semana Santa. Após o depoimento, Palocci deve ser indiciado pelos crimes de peculato (funcionário público que se apropria de dinheiro em função do cargo que ocupa ou de bem público), falsidade ideológica e formação de quadrilha.
O delegado preside o inquérito que apura existência de um suposto esquema de corrupção envolvendo Palocci e as empresas de varrição contratadas quando Palocci era prefeito de Ribeirão.
Valencise disse que entrou em contato com os advogados de Palocci e combinou de ligar no início da semana que vem para combinar a data do depoimento.
Palocci nunca foi ouvido nas investigações da Polícia Civil por ter foro privilegiado devido ao status de ministro. Ele perdeu o privilégio ao pedir afastamento do cargo e ser substituído por Guido Mantega.
Palocci já foi indiciado na Polícia Federal, acusado de ordenar a quebra do sigilo bancário Francenildo Costa, que acusou o ex-ministro de freqüentar uma casa em Brasília usada para encontro de lobistas e festas com garotas de programa.
O delegado também anunciou que pretende indiciar já na semana que vem os outros suspeitos de envolvimento no esquema. O número de indiciados no inquérito deve chegar a "oito ou dez", segundo Valencise.
A única indiciada, até o momento, foi a engenheira Luciana Muscelli Alecrim, ex-diretora técnica do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto), na semana passada.
Segundo as investigações, Palocci e os demais suspeitos teriam desviado recursos públicos para repassar à empresa de varrição Leão Leão e ao PT, o que configuraria crime de peculato.
Eles também são suspeitos de falsidade ideológica, por terem supostamente expedido documentos comprovando saídas de dinheiro com serviços de varrição que na verdade nunca ocorreram. Como o mesmo grupo de pessoas participou aliou-se para cometer os crimes ao longo dos anos, estaria configurada a formação de quadrilha.
Especial
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Delegado quer indiciar Palocci depois da Semana Santa
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da Folha Online
O delegado seccional de Ribeirão Preto (SP), Benedito Antonio Valencise, pretende ouvir o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) depois da Semana Santa. Após o depoimento, Palocci deve ser indiciado pelos crimes de peculato (funcionário público que se apropria de dinheiro em função do cargo que ocupa ou de bem público), falsidade ideológica e formação de quadrilha.
O delegado preside o inquérito que apura existência de um suposto esquema de corrupção envolvendo Palocci e as empresas de varrição contratadas quando Palocci era prefeito de Ribeirão.
Folha Imagem |
Delegado quer ouvir Palocci |
Valencise disse que entrou em contato com os advogados de Palocci e combinou de ligar no início da semana que vem para combinar a data do depoimento.
Palocci nunca foi ouvido nas investigações da Polícia Civil por ter foro privilegiado devido ao status de ministro. Ele perdeu o privilégio ao pedir afastamento do cargo e ser substituído por Guido Mantega.
Palocci já foi indiciado na Polícia Federal, acusado de ordenar a quebra do sigilo bancário Francenildo Costa, que acusou o ex-ministro de freqüentar uma casa em Brasília usada para encontro de lobistas e festas com garotas de programa.
O delegado também anunciou que pretende indiciar já na semana que vem os outros suspeitos de envolvimento no esquema. O número de indiciados no inquérito deve chegar a "oito ou dez", segundo Valencise.
A única indiciada, até o momento, foi a engenheira Luciana Muscelli Alecrim, ex-diretora técnica do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto), na semana passada.
Segundo as investigações, Palocci e os demais suspeitos teriam desviado recursos públicos para repassar à empresa de varrição Leão Leão e ao PT, o que configuraria crime de peculato.
Eles também são suspeitos de falsidade ideológica, por terem supostamente expedido documentos comprovando saídas de dinheiro com serviços de varrição que na verdade nunca ocorreram. Como o mesmo grupo de pessoas participou aliou-se para cometer os crimes ao longo dos anos, estaria configurada a formação de quadrilha.
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