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17/04/2006
-
15h58
da Folha Online
A oposição deve usar a CPI dos Bingos para tentar desgastar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma das idéias da oposição é voltar a pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Paulo Okamotto, presidente do Sebrae e amigo pessoal de Lula.
Okamotto disse ter pago em 2004 uma dívida de R$ 29,4 mil que o presidente tinha com o PT. O dinheiro foi registrado na prestação de contas do partido de 2003. A dívida passou a ser investigada pela CPI por conta de indícios de uso irregular do Fundo Partidário para pagar despesas de Lula.
Numa outra frente, a CPI dos Bingos deve ouvir amanhã Roberto Teixeira, compadre de Lula.O economista Paulo de Tarso Venceslau, ex-militante petista, acusou Teixeira de ser ligado à empresa Cepem, segundo ele usada pelo PT para caixa dois nos anos 90.
A CPI também deve colocar em votação amanhã o requerimento que pede a convocação do ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso, que afirmou à Polícia Federal ter entregue o extrato bancário do caseiro Francenildo Costa para o ex-ministro Antonio Palocci --ex-homem forte do governo Lula.
Além da CPI, a oposição se prepara para apoiar o possível pedido de impeachment de Lula a ser protocolado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O PPS se reúne hoje para discutir a possibilidade do partido se engajar em movimentos da sociedade civil que podem pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia 8 de maio, o Conselho Federal da OAB decidirá se apresenta ou não à Câmara um pedido de impeachment de Lula.
O debate do PPS vai se apoiar no relatório do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, que apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma denúncia contra 40 pessoas, incluindo três ex-ministros, por envolvimento no chamado esquema do "mensalão".
Ministro da Justiça
Num outra frente, a oposição quer tirar o máximo da ida do ministro Márcio Thomaz Bastos ao Congresso nesta semana. A oposição quer explicações de Bastos sobre o seu encontro com Palocci no dia 23 de março.
A revista "Veja" acusou Bastos de ter intermediado um encontro entre o advogado Arnaldo Malheiros e Palocci na tentativa de encobrir a responsabilidade do ex-ministro na quebra do sigilo bancário de Francenildo. O ministro negou qualquer estratégia nesse sentido.
Com Folha de S.Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
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Oposição quer usar CPI e ameaça de impeachment para desgastar Lula
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A oposição deve usar a CPI dos Bingos para tentar desgastar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma das idéias da oposição é voltar a pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Paulo Okamotto, presidente do Sebrae e amigo pessoal de Lula.
Okamotto disse ter pago em 2004 uma dívida de R$ 29,4 mil que o presidente tinha com o PT. O dinheiro foi registrado na prestação de contas do partido de 2003. A dívida passou a ser investigada pela CPI por conta de indícios de uso irregular do Fundo Partidário para pagar despesas de Lula.
Numa outra frente, a CPI dos Bingos deve ouvir amanhã Roberto Teixeira, compadre de Lula.O economista Paulo de Tarso Venceslau, ex-militante petista, acusou Teixeira de ser ligado à empresa Cepem, segundo ele usada pelo PT para caixa dois nos anos 90.
A CPI também deve colocar em votação amanhã o requerimento que pede a convocação do ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso, que afirmou à Polícia Federal ter entregue o extrato bancário do caseiro Francenildo Costa para o ex-ministro Antonio Palocci --ex-homem forte do governo Lula.
Além da CPI, a oposição se prepara para apoiar o possível pedido de impeachment de Lula a ser protocolado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O PPS se reúne hoje para discutir a possibilidade do partido se engajar em movimentos da sociedade civil que podem pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia 8 de maio, o Conselho Federal da OAB decidirá se apresenta ou não à Câmara um pedido de impeachment de Lula.
O debate do PPS vai se apoiar no relatório do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, que apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma denúncia contra 40 pessoas, incluindo três ex-ministros, por envolvimento no chamado esquema do "mensalão".
Ministro da Justiça
Num outra frente, a oposição quer tirar o máximo da ida do ministro Márcio Thomaz Bastos ao Congresso nesta semana. A oposição quer explicações de Bastos sobre o seu encontro com Palocci no dia 23 de março.
A revista "Veja" acusou Bastos de ter intermediado um encontro entre o advogado Arnaldo Malheiros e Palocci na tentativa de encobrir a responsabilidade do ex-ministro na quebra do sigilo bancário de Francenildo. O ministro negou qualquer estratégia nesse sentido.
Com Folha de S.Paulo
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