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18/04/2006
-
12h13
da Folha Online
O plenário da Câmara adiou a votação do processo de cassação do mandato do deputado José Mentor (PT-SP), que estava marcada para amanhã. A votação deve ocorrer no dia 26.
Segundo a Câmara, o adiamento foi motivado pela falta de quórum na sessão plenária de ontem, que contava prazo para a votação do processo contra Mentor.
Mentor é acusado de envolvimento com o "mensalão". O relatório do Conselho de Ética pede a cassação do mandato de Mentor por quebra de decoro parlamentar.
Mentor foi citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão como beneficiário de recursos das empresas de Marcos Valério Fernandes de Souza. Em depoimento ao Conselho, o deputado disse que não recebeu nenhum tipo de vantagem indevida durante seu mandato
No Conselho de Ética, o processo contra Mentor foi votado duas vezes. Na primeira, o parecer do deputado Edmar Moreira (PFL-MG), que pedia o arquivamento do processo contra Mentor, foi rejeitado pelo Conselho. Na segunda vez, o Conselho aprovou o relatório do deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que pede a cassação do mandato de Mentor.
Mentor é acusado de receber, por intermédio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil da 2S Participações, empresa pertencente a Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema de mensalão.
O relatório de Trad aponta que o repasse por meio do escritório pode ter permitido a lavagem do dinheiro, com o pagamento de impostos reduzidos.
Em sua defesa, Mentor diz que o dinheiro foi recebido como pagamento por três pareceres jurídicos elaborados pelo seu escritório a pedido do advogado Rogério Tolentino, sócio do empresário Marcos Valério na empresa 2S Participações.
Segundo o deputado, a prova de que a movimentação financeira foi feita de maneira legal é o fato dele ter notas fiscais e comprovantes de pagamentos de impostos sobre a movimentação.
Com Agência Câmara
Especial
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Câmara adia votação do processo de cassação de Mentor
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O plenário da Câmara adiou a votação do processo de cassação do mandato do deputado José Mentor (PT-SP), que estava marcada para amanhã. A votação deve ocorrer no dia 26.
Segundo a Câmara, o adiamento foi motivado pela falta de quórum na sessão plenária de ontem, que contava prazo para a votação do processo contra Mentor.
Mentor é acusado de envolvimento com o "mensalão". O relatório do Conselho de Ética pede a cassação do mandato de Mentor por quebra de decoro parlamentar.
Mentor foi citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão como beneficiário de recursos das empresas de Marcos Valério Fernandes de Souza. Em depoimento ao Conselho, o deputado disse que não recebeu nenhum tipo de vantagem indevida durante seu mandato
No Conselho de Ética, o processo contra Mentor foi votado duas vezes. Na primeira, o parecer do deputado Edmar Moreira (PFL-MG), que pedia o arquivamento do processo contra Mentor, foi rejeitado pelo Conselho. Na segunda vez, o Conselho aprovou o relatório do deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que pede a cassação do mandato de Mentor.
Mentor é acusado de receber, por intermédio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil da 2S Participações, empresa pertencente a Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema de mensalão.
O relatório de Trad aponta que o repasse por meio do escritório pode ter permitido a lavagem do dinheiro, com o pagamento de impostos reduzidos.
Em sua defesa, Mentor diz que o dinheiro foi recebido como pagamento por três pareceres jurídicos elaborados pelo seu escritório a pedido do advogado Rogério Tolentino, sócio do empresário Marcos Valério na empresa 2S Participações.
Segundo o deputado, a prova de que a movimentação financeira foi feita de maneira legal é o fato dele ter notas fiscais e comprovantes de pagamentos de impostos sobre a movimentação.
Com Agência Câmara
Especial
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