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18/04/2006
-
10h00
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
O ex-prefeito Paulo Maluf (PP), cuja carreira política parecia definitivamente encerrada após os 40 dias de prisão na carceragem da Polícia Federal, se prepara para uma nova campanha, desta vez, rumo à Câmara dos Deputados.
O baixo desempenho nas pesquisas de intenção de voto minou a vontade do ex-prefeito de disputar um cargo majoritário.
Segundo a última pesquisa Datafolha, Maluf pode ser considerado um nanico na disputa pelo governo paulista. Com 60% de rejeição, ele tem 4% das intenções de voto.
Como a margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos, o ex-prefeito está tecnicamente empatado com Carlos Apolinário (PDT), com Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e com Cunha Lima (PSDC).
Apesar de o ex-prefeito ter vencido apenas uma de nove eleições diretas, Maluf sempre surgia nas pesquisas em segundo ou terceiro lugar nas intenções de voto.
Se for eleito, Maluf ganhará imunidade nas ações penais abertas contra ele por suposto desvio de dinheiro público e remessa ilegal de dólares para o exterior.
Os processos que hoje tramitam em primeira instância serão remetidos aos STF (Supremo Tribunal Federal), como determina a Constituição, que prevê foro privilegiado para deputados.
O mesmo não acontecerá com os processos cíveis, que continuarão em primeira instância.
Pesou na decisão do ex-prefeito em disputar uma vaga para deputado o fato de o partido estar fragmentado em todo o país.
O atual presidente nacional do PP, Pedro Corrêa, por exemplo, foi cassado por envolvimento no mensalão. O presidente regional em São Paulo, o deputado Vadão Gomes, está entre os mensaleiros.
O ex-prefeito diz estar preparado para se mudar com a mulher, Sylvia, para Brasília.
A primeira vez que Maluf disputou uma vaga na Câmara dos Deputados foi em 1982, quando foi o mais votado em números absolutos, com 672.629 votos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Paulo Maluf
Maluf agora quer concorrer à Câmara, onde teria direito a foro privilegiado
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da Folha de S.Paulo
O ex-prefeito Paulo Maluf (PP), cuja carreira política parecia definitivamente encerrada após os 40 dias de prisão na carceragem da Polícia Federal, se prepara para uma nova campanha, desta vez, rumo à Câmara dos Deputados.
O baixo desempenho nas pesquisas de intenção de voto minou a vontade do ex-prefeito de disputar um cargo majoritário.
Segundo a última pesquisa Datafolha, Maluf pode ser considerado um nanico na disputa pelo governo paulista. Com 60% de rejeição, ele tem 4% das intenções de voto.
Como a margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos, o ex-prefeito está tecnicamente empatado com Carlos Apolinário (PDT), com Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e com Cunha Lima (PSDC).
Apesar de o ex-prefeito ter vencido apenas uma de nove eleições diretas, Maluf sempre surgia nas pesquisas em segundo ou terceiro lugar nas intenções de voto.
Se for eleito, Maluf ganhará imunidade nas ações penais abertas contra ele por suposto desvio de dinheiro público e remessa ilegal de dólares para o exterior.
Os processos que hoje tramitam em primeira instância serão remetidos aos STF (Supremo Tribunal Federal), como determina a Constituição, que prevê foro privilegiado para deputados.
O mesmo não acontecerá com os processos cíveis, que continuarão em primeira instância.
Pesou na decisão do ex-prefeito em disputar uma vaga para deputado o fato de o partido estar fragmentado em todo o país.
O atual presidente nacional do PP, Pedro Corrêa, por exemplo, foi cassado por envolvimento no mensalão. O presidente regional em São Paulo, o deputado Vadão Gomes, está entre os mensaleiros.
O ex-prefeito diz estar preparado para se mudar com a mulher, Sylvia, para Brasília.
A primeira vez que Maluf disputou uma vaga na Câmara dos Deputados foi em 1982, quando foi o mais votado em números absolutos, com 672.629 votos.
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