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18/04/2006
-
14h53
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB-MG), voltou a criticar hoje a possibilidade de candidatura própria do PMDB à Presidência da República. "Acho que uma candidatura do PMDB prejudica todas as alianças do PMDB em qualquer circunstância, em qualquer Estado", disse o ministro, que é o principal representante do partido no governo.
Ciente de que sua permanência no governo depende da decisão do partido sobre as eleições, já que uma candidatura própria do partido inviabilizaria sua situação no ministério, Costa disse que só falará sobre a possibilidade de candidatura do ex-governador Anthony Garotinho ou do ex-presidente Itamar Franco após a convenção do partido.
"Se a convenção do PMDB decidir por uma candidatura própria, então eu vou analisar a proposta do PMDB até para saber qual é a minha posição, o que eu faço: se eu devo ficar no governo, se eu não devo ficar no governo . Eu sou contra a candidatura própria porque eu acho que ela prejudica o projeto maior do PMDB que é neste momento fazer uma grande bancada de deputados federais e senadores e aumentar o número de governadores que o partido tem", disse.
Demissão
Depois de reunir-se com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) no final da manhã desta terça-feira, Costa negou a existência de atritos no partido sobre sua permanência no governo. Na semana passada circularam na imprensa rumores sobre sua possível demissão depois que o secretário-executivo do Ministério, Tito Cardoso de Oliveira Neto, deixou o cargo.
Ligado aos senadores Romero Jucá (RR) e Luiz Otávio (PA), Neto teria sido preterido por Costa na presidência do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento em Telecomunicações), o que não agradou aos senadores que o apoiavam.
A justificativa oficial de Hélio Costa para o pedido de demissão do secretário-executivo foi um convite recebido por Tito Neto para assumir secretaria de Administração da prefeitura de Belém (PA), e a necessidade de ficar mais tempo perto da família, que mora no Estado.
Hélio Costa garantiu que seu relacionamento com Calheiros e também com o senador José Sarney "sempre esteve bem, e não podia estar melhor".
A visita ao Senado hoje foi o primeiro compromisso oficial do ministro após a viagem ao Japão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Hélio Costa volta a criticar possível candidatura própria do PMDB
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da Folha Online, em Brasília
O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB-MG), voltou a criticar hoje a possibilidade de candidatura própria do PMDB à Presidência da República. "Acho que uma candidatura do PMDB prejudica todas as alianças do PMDB em qualquer circunstância, em qualquer Estado", disse o ministro, que é o principal representante do partido no governo.
Ciente de que sua permanência no governo depende da decisão do partido sobre as eleições, já que uma candidatura própria do partido inviabilizaria sua situação no ministério, Costa disse que só falará sobre a possibilidade de candidatura do ex-governador Anthony Garotinho ou do ex-presidente Itamar Franco após a convenção do partido.
"Se a convenção do PMDB decidir por uma candidatura própria, então eu vou analisar a proposta do PMDB até para saber qual é a minha posição, o que eu faço: se eu devo ficar no governo, se eu não devo ficar no governo . Eu sou contra a candidatura própria porque eu acho que ela prejudica o projeto maior do PMDB que é neste momento fazer uma grande bancada de deputados federais e senadores e aumentar o número de governadores que o partido tem", disse.
Demissão
Depois de reunir-se com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) no final da manhã desta terça-feira, Costa negou a existência de atritos no partido sobre sua permanência no governo. Na semana passada circularam na imprensa rumores sobre sua possível demissão depois que o secretário-executivo do Ministério, Tito Cardoso de Oliveira Neto, deixou o cargo.
Ligado aos senadores Romero Jucá (RR) e Luiz Otávio (PA), Neto teria sido preterido por Costa na presidência do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento em Telecomunicações), o que não agradou aos senadores que o apoiavam.
A justificativa oficial de Hélio Costa para o pedido de demissão do secretário-executivo foi um convite recebido por Tito Neto para assumir secretaria de Administração da prefeitura de Belém (PA), e a necessidade de ficar mais tempo perto da família, que mora no Estado.
Hélio Costa garantiu que seu relacionamento com Calheiros e também com o senador José Sarney "sempre esteve bem, e não podia estar melhor".
A visita ao Senado hoje foi o primeiro compromisso oficial do ministro após a viagem ao Japão.
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