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18/04/2006
-
15h44
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Lula orientou os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Institucionais, Tarso Genro, a negociarem com a oposição a votação do Orçamento da União no Congresso. O governo quer fechar um acordo para votar a proposta ainda hoje.
Segundo Tarso, a ordem é atender os oposicionistas, que cobram a liberação de recursos para investir nos Estados.
"O nosso objetivo é votar o Orçamento. O presidente nos autorizou, eu e o ministro Guido Mantega, a fazermos concessões transparentes, legais e de interesse público para que o Orçamento seja votado", disse Tarso.
O ministro afirmou que o governo quer buscar uma solução negociado com o Congresso para o Orçamento, pois quer evitar a publicação de MPs (medidas provisórias).
"Se o Orçamento não for aprovado, à medida em que for necessário para governar, o governo será obrigado a editar MPs. Mas esse não é nosso objetivo e não é para isso que estamos trabalhando", complementou.
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse que está confiante na votação do Orçamento ainda hoje. "O acordo não é uma coisa de última hora, vem sendo construído há muito tempo e creio que chegou a hora de votarmos", afirmou.
Para garantir a votação da proposta orçamentária ainda nesta terça-feira, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu com os líderes do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), e do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM).
Ao contrário do que declarou mais cedo, Calheiros afirmou que se não houver acordo até as 19h30 ele irá encerrar a sessão de hoje sem a votação do Orçamento.
"Nós não vamos votar o Orçamento se os pleitos dos Estados de Sergipe, Bahia e do Rio de Janeiro não forem atendidos", avisou Agripino no encontro com Calheiros.
O PFL quer recursos para a construção de uma ponte em Sergipe; projetos de irrigação na Bahia e para os jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro.
Especial
Quem é culpado pelo atraso na votação do Orçamento?
Leia o que já foi publicado sobre o Orçamento da União
Lula manda Mantega e Genro negociar Orçamento no Congresso
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Lula orientou os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Institucionais, Tarso Genro, a negociarem com a oposição a votação do Orçamento da União no Congresso. O governo quer fechar um acordo para votar a proposta ainda hoje.
Segundo Tarso, a ordem é atender os oposicionistas, que cobram a liberação de recursos para investir nos Estados.
"O nosso objetivo é votar o Orçamento. O presidente nos autorizou, eu e o ministro Guido Mantega, a fazermos concessões transparentes, legais e de interesse público para que o Orçamento seja votado", disse Tarso.
O ministro afirmou que o governo quer buscar uma solução negociado com o Congresso para o Orçamento, pois quer evitar a publicação de MPs (medidas provisórias).
"Se o Orçamento não for aprovado, à medida em que for necessário para governar, o governo será obrigado a editar MPs. Mas esse não é nosso objetivo e não é para isso que estamos trabalhando", complementou.
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse que está confiante na votação do Orçamento ainda hoje. "O acordo não é uma coisa de última hora, vem sendo construído há muito tempo e creio que chegou a hora de votarmos", afirmou.
Para garantir a votação da proposta orçamentária ainda nesta terça-feira, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu com os líderes do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), e do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM).
Ao contrário do que declarou mais cedo, Calheiros afirmou que se não houver acordo até as 19h30 ele irá encerrar a sessão de hoje sem a votação do Orçamento.
"Nós não vamos votar o Orçamento se os pleitos dos Estados de Sergipe, Bahia e do Rio de Janeiro não forem atendidos", avisou Agripino no encontro com Calheiros.
O PFL quer recursos para a construção de uma ponte em Sergipe; projetos de irrigação na Bahia e para os jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro.
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