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18/04/2006
-
18h41
da Folha Online
A Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa de São Paulo postergou para a próxima semana a votação de requerimentos para chamar ouvir Thomaz Rodrigues, filho do ex-governador Geraldo Alckmin, e Suelyen Jou, filha do acupunturista Jou Eel Jia. Deputados ligados ao governo pediram vistas dos quatro requerimentos em pauta.
Além do convite ao filho de Alckmin, os deputados também solicitavam a convocação do presidente da comissão de sindicância interna do banco Nossa Caixa, José Luiz Buso. Essa sindicância preparou um relatório sobre irregularidades na prorrogação de contratos com agências de publicidade, que distribuíram os recursos publicitários do banco para veículos de comunicação.
O ex-funcionário Jaime de Castro Júnior, que foi exonerado após esse relatório, acusou o governo de favorecer deputados estaduais por meio dessas verbas, uma acusação negada tanto pelo banco quanto pelo Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista).
Thomaz Rodrigues, filho de Alckmin, e Suelyen Jou, filha de Jia, são sócios em uma loja de produtos naturais. Pacientes do acupunturista são orientados a procurar a empresa da filha quando "não encontram ervas medicinais" receitadas. Os integrantes da Comissão afirmam que querem esclarecimentos se Rodriguez e Suelyen se beneficiaram de alguma forma do relacionamento de Jia com o então governador Alckmin, uma ligação que também está sob investigação na Assembléia.
O ex-governador atribui a origem das denúncias a "petistóides" e afirmou que o acupunturista realizou trabalhos voluntários para o Estado. Em relação à sociedade do seu filho com a filha do mesmo acupunturista, Alckmin disse que se trata apenas de uma microempresa, que nunca vendeu nada para o governo.
Outro requerimento, dirigido ao governo estadual, continha uma solicitação de informações sobre todos os contratos e valores firmados por todas as secretarias do Estado dos últimos 90 dias.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Nossa Caixa
Deputados adiam votação de requerimentos para ouvir filho de Alckmin
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A Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa de São Paulo postergou para a próxima semana a votação de requerimentos para chamar ouvir Thomaz Rodrigues, filho do ex-governador Geraldo Alckmin, e Suelyen Jou, filha do acupunturista Jou Eel Jia. Deputados ligados ao governo pediram vistas dos quatro requerimentos em pauta.
Além do convite ao filho de Alckmin, os deputados também solicitavam a convocação do presidente da comissão de sindicância interna do banco Nossa Caixa, José Luiz Buso. Essa sindicância preparou um relatório sobre irregularidades na prorrogação de contratos com agências de publicidade, que distribuíram os recursos publicitários do banco para veículos de comunicação.
O ex-funcionário Jaime de Castro Júnior, que foi exonerado após esse relatório, acusou o governo de favorecer deputados estaduais por meio dessas verbas, uma acusação negada tanto pelo banco quanto pelo Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista).
Thomaz Rodrigues, filho de Alckmin, e Suelyen Jou, filha de Jia, são sócios em uma loja de produtos naturais. Pacientes do acupunturista são orientados a procurar a empresa da filha quando "não encontram ervas medicinais" receitadas. Os integrantes da Comissão afirmam que querem esclarecimentos se Rodriguez e Suelyen se beneficiaram de alguma forma do relacionamento de Jia com o então governador Alckmin, uma ligação que também está sob investigação na Assembléia.
O ex-governador atribui a origem das denúncias a "petistóides" e afirmou que o acupunturista realizou trabalhos voluntários para o Estado. Em relação à sociedade do seu filho com a filha do mesmo acupunturista, Alckmin disse que se trata apenas de uma microempresa, que nunca vendeu nada para o governo.
Outro requerimento, dirigido ao governo estadual, continha uma solicitação de informações sobre todos os contratos e valores firmados por todas as secretarias do Estado dos últimos 90 dias.
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