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19/04/2006
-
13h13
da Folha Online
Após um mês de investigações, a Polícia Federal entrega nesta quarta-feira à Justiça um relatório parcial sobre a violação de sigilo do caseiro Francenildo Costa. O delegado Rodrigo Carneiro Gomes vai pedir a prorrogação do inquérito por mais 30 dias.
A Polícia Federal já indiciou três suspeitos de envolvimento na quebra do sigilo de Francenildo. O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda), o jornalista Marcelo Netto, assessor de comunicação de Palocci, e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso.
Os três foram indiciados pelos crimes de quebra de sigilo bancário e violação de sigilo funcional. Palocci pode ser indiciado ainda por prevaricação.
O vazamento dos dados bancários do caseiro ocorreu logo depois dele contradizer Palocci na CPI dos Bingos. Ele disse ter visto Palocci na casa usada em Brasília para fechamento de negócios suspeitos com lobistas e festas com prostitutas.
Os dados da movimentação bancária de Francenildo --que mostraram o recebimento de R$ 25 mil em depósitos-- foram usados pelos governistas para lançar suspeita sobre o depoimento do caseiro. Francenildo, por sua vez, disse que o dinheiro havia sido depositado pelo seu pai.
A quebra ilegal do sigilo bancário de Francenildo conseguiu desestabilizar o governo. Palocci foi demitido depois que Mattoso disse à PF que entregou o extrato bancário do caseiro nas mãos do ex-ministro.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
PF entrega hoje relatório parcial sobre caso Francenildo
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Após um mês de investigações, a Polícia Federal entrega nesta quarta-feira à Justiça um relatório parcial sobre a violação de sigilo do caseiro Francenildo Costa. O delegado Rodrigo Carneiro Gomes vai pedir a prorrogação do inquérito por mais 30 dias.
A Polícia Federal já indiciou três suspeitos de envolvimento na quebra do sigilo de Francenildo. O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda), o jornalista Marcelo Netto, assessor de comunicação de Palocci, e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso.
Os três foram indiciados pelos crimes de quebra de sigilo bancário e violação de sigilo funcional. Palocci pode ser indiciado ainda por prevaricação.
O vazamento dos dados bancários do caseiro ocorreu logo depois dele contradizer Palocci na CPI dos Bingos. Ele disse ter visto Palocci na casa usada em Brasília para fechamento de negócios suspeitos com lobistas e festas com prostitutas.
Os dados da movimentação bancária de Francenildo --que mostraram o recebimento de R$ 25 mil em depósitos-- foram usados pelos governistas para lançar suspeita sobre o depoimento do caseiro. Francenildo, por sua vez, disse que o dinheiro havia sido depositado pelo seu pai.
A quebra ilegal do sigilo bancário de Francenildo conseguiu desestabilizar o governo. Palocci foi demitido depois que Mattoso disse à PF que entregou o extrato bancário do caseiro nas mãos do ex-ministro.
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