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19/04/2006
-
16h35
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A CPI do Armagedon, como está sendo chamada a comissão parlamentar de inquérito proposta pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), recebeu críticas tanto da ala governista como da oposição dentro do Congresso. Lima quer usar a CPI para investigar as relações entre o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e a família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), disse que não está preocupada com a nova investigação. Mas criticou a criação da chamada "CPI do Armagedon".
"Que adjetivo você colocaria numa CPI que é uma lista de supermercado? É um equívoco da oposição", afirmou ela.
Segundo ela, a população não é influenciada pelos trabalhos das CPIs. "As pesquisas demonstram que o que importa para o eleitorado é a vida cotidiana. A investigação não nos causa preocupação."
Ideli disse ainda que a oposição usa as CPIs para tentar atingir a candidatura do petista Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas. "Basta aparecer uma pesquisa [de intenção de voto], que eles [oposição] têm mais desejo de eliminar a hipótese de enfrentar Lula nas urnas."
O líder do PFL no Senado, senador José Agripino Maia (RN), disse que não estava muito certo sobre a eficácia dessa nova CPI. Ele teme que a abertura da nova comissão possa tirar o foco das investigações em curso.
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Nova CPI recebe críticas da oposição e dos governistas
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da Folha Online, em Brasília
A CPI do Armagedon, como está sendo chamada a comissão parlamentar de inquérito proposta pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), recebeu críticas tanto da ala governista como da oposição dentro do Congresso. Lima quer usar a CPI para investigar as relações entre o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e a família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), disse que não está preocupada com a nova investigação. Mas criticou a criação da chamada "CPI do Armagedon".
"Que adjetivo você colocaria numa CPI que é uma lista de supermercado? É um equívoco da oposição", afirmou ela.
Segundo ela, a população não é influenciada pelos trabalhos das CPIs. "As pesquisas demonstram que o que importa para o eleitorado é a vida cotidiana. A investigação não nos causa preocupação."
Ideli disse ainda que a oposição usa as CPIs para tentar atingir a candidatura do petista Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas. "Basta aparecer uma pesquisa [de intenção de voto], que eles [oposição] têm mais desejo de eliminar a hipótese de enfrentar Lula nas urnas."
O líder do PFL no Senado, senador José Agripino Maia (RN), disse que não estava muito certo sobre a eficácia dessa nova CPI. Ele teme que a abertura da nova comissão possa tirar o foco das investigações em curso.
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