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19/04/2006
-
18h18
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), disse nesta quarta-feira que foi informado pelo Ministério da Justiça que as autoridades americanas têm dados relevantes que podem ajudar nas investigações sobre a Gtech e o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz. O senador disse que a CPI está com dificuldades para ter acesso aos dados.
"A CVM americana decidiu restringir o compartilhamento das informações apenas à Polícia Federal e ao Ministério Público, alegando que não havia previsão legal para o acesso desta CPI aos dados sigilosos", reclamou ele em discurso distribuído no plenário.
"O dinheiro em pauta pertence ao povo brasileiro --e dele foi roubado. Não estamos pedindo nenhum favor ao governo americano", complementou.
A Gtech, que era responsável por operacionalizar as loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), é acusada de pagar propina a membros do governo para garantir a renovação do seu contrato com a instituição financeira.
Os próprios diretores da Gtech denunciaram à Polícia Federal que foram procurados por Rogério Buratti, ex-secretário do ex-ministro Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto, e por Waldomiro Diniz, que teriam pedido uma quantia em dinheiro para garantir a renovação do contrato. A Gtech nega que o pagamento tenha sido efetuado.
As investigações nos Estados Unidos foram feitas pela Securities and Exchange Commission, órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil.
O comunicado foi encaminhado ao Ministério da Justiça no dia 8 de fevereiro e desde então a CPI dos Bingos tenta ter acesso às informações sem sucesso. As autoridades americanas investigaram a denúncia porque se trata de uma empresa multinacional.
Especial
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Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI dos Bingos cobra informações sobre a Gtech da CVM americana
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), disse nesta quarta-feira que foi informado pelo Ministério da Justiça que as autoridades americanas têm dados relevantes que podem ajudar nas investigações sobre a Gtech e o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz. O senador disse que a CPI está com dificuldades para ter acesso aos dados.
"A CVM americana decidiu restringir o compartilhamento das informações apenas à Polícia Federal e ao Ministério Público, alegando que não havia previsão legal para o acesso desta CPI aos dados sigilosos", reclamou ele em discurso distribuído no plenário.
"O dinheiro em pauta pertence ao povo brasileiro --e dele foi roubado. Não estamos pedindo nenhum favor ao governo americano", complementou.
A Gtech, que era responsável por operacionalizar as loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), é acusada de pagar propina a membros do governo para garantir a renovação do seu contrato com a instituição financeira.
Os próprios diretores da Gtech denunciaram à Polícia Federal que foram procurados por Rogério Buratti, ex-secretário do ex-ministro Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto, e por Waldomiro Diniz, que teriam pedido uma quantia em dinheiro para garantir a renovação do contrato. A Gtech nega que o pagamento tenha sido efetuado.
As investigações nos Estados Unidos foram feitas pela Securities and Exchange Commission, órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil.
O comunicado foi encaminhado ao Ministério da Justiça no dia 8 de fevereiro e desde então a CPI dos Bingos tenta ter acesso às informações sem sucesso. As autoridades americanas investigaram a denúncia porque se trata de uma empresa multinacional.
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