Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/04/2006 - 09h53

Doações a Garotinho são questionadas

Publicidade

da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro

As quatro empresas que teriam financiado a campanha do pré-candidato do PMDB à Presidência da República Anthony Garotinho não prestam nenhum serviço ou não funcionam nos endereços fornecidos à Receita Federal, além de atuarem no ramo de consultoria e informática, segundo reportagem do jornal "O Globo".

Citando informações do próprio PMDB, a reportagem afirma que comprovantes de depósitos e transferências bancárias mostram que três das empresas funcionam em Rio Bonito (interior do RJ) e a outra em Olinda (PE). O partido teria arrecadado R$ 650 mil.

Duas das três empresas possuem o mesmo endereço: a Incosul Informática e Consultoria de Projetos, que doou R$ 150 mil, e a Emprin Empresa de Projetos de Informática Ltda, que cedeu R$ 200 mil. No local, funcionaria um escritório de contabilidade, que seria responsável pela locação das salas. A Folha não encontrou até a conclusão desta edição os responsáveis pelas firmas.

Com sede em Olinda (PE), a Teldata Telecomunicações e Sistemas Ltda doou R$ 150 mil. A empresa não estaria localizada em nenhum dos endereços fornecidos à Receita e à Previdência.

Em nota, a comissão do diretório estadual do PMDB do Rio, criada para arrecadar fundos para a campanha, disse que as "doações foram feitas de forma legal com cheques nominais ao partido, em conta específica, conforme determina a lei". Informou ainda que colocou "à disposição da opinião pública e da imprensa os dados relativos à arrecadação e despesa na internet, dando total transparência com esta atitude."

Leia mais
  • Erramos: Doações a Garotinho são questionadas

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página