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24/04/2006
-
15h17
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anuncia nesta terça-feira o destino do pedido de CPI para investigar as relações entre o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e a família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nova comissão já ganhou o apelido de "CPI do Armagedon" (local onde, segundo os cristãos, começará o fim do mundo).
Empecilhos jurídicos podem servir de argumento para Calheiros arquivar o pedido de criação da CPI, apresentado pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE) na semana passada. Mesmo havendo resistência política por parte de governistas e oposicionistas, a justificativa para o arquivamento seria técnica.
Um dos possíveis argumentos seria a ausência de fato determinado que servisse de base para o pedido de criação da CPI. A própria demora em ler o texto pode ser um indício de que a comissão está sendo procurado pela área jurídica do Congresso Nacional.
Na semana decisiva para a CPI, o autor do requerimento decidiu viajar ao exterior. Lima deixou Brasília na semana passada com destino à Suíça. De acordo com sua assessoria, o senador participa de evento oficial e retorna a Brasília somente na quinta-feira, quando o destino da comissão já estará definido.
A nova comissão seria uma alternativa à CPI dos Bingos, na qual oposicionistas tentaram suspender o sigilo bancário de Okamotto para investigar pagamentos de dívidas de Lula e de sua filha, Lurian Cordeiro Lula da Silva. O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu liminar a Okamotto e impediu o acesso da comissão aos dados.
Okamotto confirmou à CPI ter pago as despesas e disse que os recursos saíram do seu salário como presidente do Sebrae, mas se negou a abrir o sigilo bancário. Okamotto disse, em acareação com o ex-dirigente petista Paulo de Tarso Venceslau, que poderia repassar as informações no momento adequado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Calheiros anuncia amanhã destino de "CPI do Armagedon"
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anuncia nesta terça-feira o destino do pedido de CPI para investigar as relações entre o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e a família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nova comissão já ganhou o apelido de "CPI do Armagedon" (local onde, segundo os cristãos, começará o fim do mundo).
Empecilhos jurídicos podem servir de argumento para Calheiros arquivar o pedido de criação da CPI, apresentado pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE) na semana passada. Mesmo havendo resistência política por parte de governistas e oposicionistas, a justificativa para o arquivamento seria técnica.
Um dos possíveis argumentos seria a ausência de fato determinado que servisse de base para o pedido de criação da CPI. A própria demora em ler o texto pode ser um indício de que a comissão está sendo procurado pela área jurídica do Congresso Nacional.
Na semana decisiva para a CPI, o autor do requerimento decidiu viajar ao exterior. Lima deixou Brasília na semana passada com destino à Suíça. De acordo com sua assessoria, o senador participa de evento oficial e retorna a Brasília somente na quinta-feira, quando o destino da comissão já estará definido.
A nova comissão seria uma alternativa à CPI dos Bingos, na qual oposicionistas tentaram suspender o sigilo bancário de Okamotto para investigar pagamentos de dívidas de Lula e de sua filha, Lurian Cordeiro Lula da Silva. O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu liminar a Okamotto e impediu o acesso da comissão aos dados.
Okamotto confirmou à CPI ter pago as despesas e disse que os recursos saíram do seu salário como presidente do Sebrae, mas se negou a abrir o sigilo bancário. Okamotto disse, em acareação com o ex-dirigente petista Paulo de Tarso Venceslau, que poderia repassar as informações no momento adequado.
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