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25/04/2006
-
16h53
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu arquivar o pedido de CPI para investigar relações entre a família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, apelidada de "CPI do Armagedon". "Para a criação de uma CPI, o fato determinado é essencial, é sagrado", disse Renan.
O requerimento para a criação da CPI foi apresentado pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), que está fora do Brasil, e se baseava em outros três assuntos além da relação de Lula e Okamotto: os negócios entre o filho do presidente, Fábio Luiz, e a Telemar, a quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa e o caso dos "dólares na cueca": o episódio em que um assessor parlamentar foi pego pela Polícia Federal transportando R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil em sua roupa íntima.
Posteriormente, o Ministério Público concluiu que se tratava de propina paga por favorecimento em negócios públicos.
"Citar fatos difusos, deconexos ou pulverizados, outros apenas genéricos ou imprecisos na tentativa de viabilizar sua instalação não encontra respaldo na Constituição, nem nos regimentos das Casas Legislativas e menos ainda no Supremo Tribunal Federal", disse ele.
A decisão atendeu a interesses de governistas e oposicionistas. Lideranças de partidos do governo e da oposição consideravam não haver condições para a criação de uma nova CPI, ainda mais para tratar desse tema.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a "CPI do Armagedon"
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Renan arquiva pedido para criar "CPI do Armagedon"
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu arquivar o pedido de CPI para investigar relações entre a família do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, apelidada de "CPI do Armagedon". "Para a criação de uma CPI, o fato determinado é essencial, é sagrado", disse Renan.
O requerimento para a criação da CPI foi apresentado pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), que está fora do Brasil, e se baseava em outros três assuntos além da relação de Lula e Okamotto: os negócios entre o filho do presidente, Fábio Luiz, e a Telemar, a quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa e o caso dos "dólares na cueca": o episódio em que um assessor parlamentar foi pego pela Polícia Federal transportando R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil em sua roupa íntima.
Posteriormente, o Ministério Público concluiu que se tratava de propina paga por favorecimento em negócios públicos.
"Citar fatos difusos, deconexos ou pulverizados, outros apenas genéricos ou imprecisos na tentativa de viabilizar sua instalação não encontra respaldo na Constituição, nem nos regimentos das Casas Legislativas e menos ainda no Supremo Tribunal Federal", disse ele.
A decisão atendeu a interesses de governistas e oposicionistas. Lideranças de partidos do governo e da oposição consideravam não haver condições para a criação de uma nova CPI, ainda mais para tratar desse tema.
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