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25/04/2006
-
21h06
da Folha Online
O ex-governador Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB à Presidência da República, disse que vai devolver as doações feitas por empresas suspeitas de irregularidades. A decisão foi tomada após a publicação de denúncias contra quatro empresas, que doaram R$ 650 mil para a pré-campanha de Garotinho.
"Ao tomar conhecimento da conduta ética e fiscal dos referidos doadores, determino à Comissão Arrecadadora do PMDB providenciar o mais rápido possível a devolução dos recursos às referidas empresas", diz nota divulgada por Garotinho na noite desta terça-feira.
Na nota, Garotinho afirma que fará a devolução do dinheiro apesar de "não haver nenhuma irregularidade no momento da doação, já que os depósitos foram feitos em cheques nominais ao partido e em conta específica, com certidões da Receita Federal e Estadual, CNPJ, Previdenciária". "Em respeito ao povo brasileiro, as contas de recebimento e gastos foram disponibilizadas na internet para qualquer cidadão", diz ele na nota.
Hoje, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito policial para investigar empresas que fizeram doações à pré-campanha de Garotinho.
Os procuradores querem que a Polícia Federal investigue se as empresas que fizeram doações para Garotinho cometeram crime de falsidade ideológica.
Os procuradores se basearam em matérias publicadas pela mídia nos últimos dias que informam que as doadoras apresentaram endereços falsos na prestação de contas.
As empresas citadas são: Virtual Line (R$ 50 mil), Inconsul Informática e Consultoria de Projetos (R$ 150 mil), Emprin Empresa de Projetos de Informática (R$ 200 mil) e Teldata Telecomunicações e Sistema (R$ 250 mil).
Reportagem da Folha desta terça-feira revelou que um dos sócios da Virtual Line é José Onésio Rodrigues Ferreira, assaltante que cumpre pena no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste do Rio). Seu nome saiu da sociedade neste mês. A doação ocorreu em fevereiro, quando Ferreira era sócio.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Garotinho diz que vai devolver doações feitas por empresas irregulares
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O ex-governador Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB à Presidência da República, disse que vai devolver as doações feitas por empresas suspeitas de irregularidades. A decisão foi tomada após a publicação de denúncias contra quatro empresas, que doaram R$ 650 mil para a pré-campanha de Garotinho.
"Ao tomar conhecimento da conduta ética e fiscal dos referidos doadores, determino à Comissão Arrecadadora do PMDB providenciar o mais rápido possível a devolução dos recursos às referidas empresas", diz nota divulgada por Garotinho na noite desta terça-feira.
Na nota, Garotinho afirma que fará a devolução do dinheiro apesar de "não haver nenhuma irregularidade no momento da doação, já que os depósitos foram feitos em cheques nominais ao partido e em conta específica, com certidões da Receita Federal e Estadual, CNPJ, Previdenciária". "Em respeito ao povo brasileiro, as contas de recebimento e gastos foram disponibilizadas na internet para qualquer cidadão", diz ele na nota.
Hoje, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito policial para investigar empresas que fizeram doações à pré-campanha de Garotinho.
Os procuradores querem que a Polícia Federal investigue se as empresas que fizeram doações para Garotinho cometeram crime de falsidade ideológica.
Os procuradores se basearam em matérias publicadas pela mídia nos últimos dias que informam que as doadoras apresentaram endereços falsos na prestação de contas.
As empresas citadas são: Virtual Line (R$ 50 mil), Inconsul Informática e Consultoria de Projetos (R$ 150 mil), Emprin Empresa de Projetos de Informática (R$ 200 mil) e Teldata Telecomunicações e Sistema (R$ 250 mil).
Reportagem da Folha desta terça-feira revelou que um dos sócios da Virtual Line é José Onésio Rodrigues Ferreira, assaltante que cumpre pena no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste do Rio). Seu nome saiu da sociedade neste mês. A doação ocorreu em fevereiro, quando Ferreira era sócio.
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