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30/04/2006
-
13h35
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O 13º Encontro Nacional do PT aprovou hoje uma resolução que determina que o processo de apuração das responsabilidades sobre os envolvidos com o "mensalão" e "valerioduto" fique para depois das eleições. Com isso, o PT quer evitar que a decisão sobre uma possível punição aos "mensaleiros" seja usado pela oposição para atacar o partido durante a campanha eleitoral.
"O encontro considera fundamental evitar que o processo de apuração seja constrangido pela dinâmica eleitoral e/ou manipulado pela oposição de direita", diz documento aprovado pela maioria dos 1.200 delegados que participam do Encontro do PT.
Em vez de definir hoje essa punição, o Encontro preferiu determinar ao Diretório Nacional que regulamente os prazos para apurar a responsabilidade pela crise.
Mesmo sem definir punições aos responsáveis, o PT condenou a prática de condutas consideradas irregulares. "O Encontro considera que essas práticas políticas inaceitáveis devem ser debatidas de maneira crítica e autocrítica pelo conjunto do partido."
Entre as práticas condenadas pelo PT está a "centralização de decisões por alguns dirigentes sem a autorização de nossas instâncias" e a "ilusão sobre a possibilidade de políticos conservadores abdicarem de seus próprios projetos e práticas em funções dos nossos".
"O Encontro considera que essas práticas afetaram a capacidade do partido de resistir à ofensiva que as forças conservadores movem contra nós facilitando ataques agressivos", diz o documento aprovado pelo PT.
Entre os petistas acusados de envolvimento com o esquema do "valerioduto" --que pagou o "mensalão" e financiou o caixa dois-- estão José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Silvio Pereira, João Paulo Cunha, Professor Luizinho, João Magno.
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PT deixa decisão sobre punição a mensaleiros para depois das eleições
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da Folha Online
O 13º Encontro Nacional do PT aprovou hoje uma resolução que determina que o processo de apuração das responsabilidades sobre os envolvidos com o "mensalão" e "valerioduto" fique para depois das eleições. Com isso, o PT quer evitar que a decisão sobre uma possível punição aos "mensaleiros" seja usado pela oposição para atacar o partido durante a campanha eleitoral.
"O encontro considera fundamental evitar que o processo de apuração seja constrangido pela dinâmica eleitoral e/ou manipulado pela oposição de direita", diz documento aprovado pela maioria dos 1.200 delegados que participam do Encontro do PT.
Em vez de definir hoje essa punição, o Encontro preferiu determinar ao Diretório Nacional que regulamente os prazos para apurar a responsabilidade pela crise.
Mesmo sem definir punições aos responsáveis, o PT condenou a prática de condutas consideradas irregulares. "O Encontro considera que essas práticas políticas inaceitáveis devem ser debatidas de maneira crítica e autocrítica pelo conjunto do partido."
Entre as práticas condenadas pelo PT está a "centralização de decisões por alguns dirigentes sem a autorização de nossas instâncias" e a "ilusão sobre a possibilidade de políticos conservadores abdicarem de seus próprios projetos e práticas em funções dos nossos".
"O Encontro considera que essas práticas afetaram a capacidade do partido de resistir à ofensiva que as forças conservadores movem contra nós facilitando ataques agressivos", diz o documento aprovado pelo PT.
Entre os petistas acusados de envolvimento com o esquema do "valerioduto" --que pagou o "mensalão" e financiou o caixa dois-- estão José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Silvio Pereira, João Paulo Cunha, Professor Luizinho, João Magno.
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