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01/05/2006
-
13h38
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou nesta segunda-feira a greve de fome do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB), pré-candidato à presidência da República, mas reafirmou seu interesse em fazer um acordo com o PMDB para as eleições de outubro.
"Se eu fosse entrar em greve de fome toda vez que a imprensa fala de mim, eu seria um natimorto. Todos nós ficamos chateados com a imprensa. O que eu quero, na verdade, é que as pessoas tenham consciência de que para nós o que importa é que quanto mais livre a imprensa mais forte a democracia", disse Lula.
Na sua opinião, Garotinho deveria ter entrado em greve de fome?
Garotinho iniciou na tarde de ontem a greve de fome em protesto contra o que chamou de "campanha mentirosa e sórdida" para desconstruir sua imagem. Ele disse que sofre perseguição da mídia, do sistema financeiro e do governo Lula, segundo nota divulgada, e já perdeu 700g, informa boletim médico.
Sobre uma possível aliança com o PMDB, Lula afirmou que o PT tem interesse em fazer acordo com o partido. "Todo mundo sabe que temos interesse em fazer acordo com o PMDB. Estamos em conversação, mas vamos aguardar. Nestas coisas, a gente não pode dar um passo adiante sem que a gente consulte cada pessoa que está envolvida", disse.
"Eu trabalho com a hipótese de uma aliança com o PMDB. Não tomo nenhuma atitude precipitada, tenho dito em todos os momentos para a direção do PMDB que jamais farei qualquer gesto para que o partido não tenha candidato próprio. O importante é a gente saber o que está em jogo no Brasil e que o PMDB tem um papel importante", afirmou o presidente, que participou hoje de uma missa em homenagem ao Dia do Trabalho, na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, em São Bernardo do Campo (SP).
O presidente foi à missa acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci.
Especial
Enquete: Anthony Garotinho deveria ter entrado em greve de fome?
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Lula
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Lula ironiza greve de fome de Garotinho, mas reafirma interesse no PMDB
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da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou nesta segunda-feira a greve de fome do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB), pré-candidato à presidência da República, mas reafirmou seu interesse em fazer um acordo com o PMDB para as eleições de outubro.
"Se eu fosse entrar em greve de fome toda vez que a imprensa fala de mim, eu seria um natimorto. Todos nós ficamos chateados com a imprensa. O que eu quero, na verdade, é que as pessoas tenham consciência de que para nós o que importa é que quanto mais livre a imprensa mais forte a democracia", disse Lula.
Na sua opinião, Garotinho deveria ter entrado em greve de fome?
Garotinho iniciou na tarde de ontem a greve de fome em protesto contra o que chamou de "campanha mentirosa e sórdida" para desconstruir sua imagem. Ele disse que sofre perseguição da mídia, do sistema financeiro e do governo Lula, segundo nota divulgada, e já perdeu 700g, informa boletim médico.
Sobre uma possível aliança com o PMDB, Lula afirmou que o PT tem interesse em fazer acordo com o partido. "Todo mundo sabe que temos interesse em fazer acordo com o PMDB. Estamos em conversação, mas vamos aguardar. Nestas coisas, a gente não pode dar um passo adiante sem que a gente consulte cada pessoa que está envolvida", disse.
"Eu trabalho com a hipótese de uma aliança com o PMDB. Não tomo nenhuma atitude precipitada, tenho dito em todos os momentos para a direção do PMDB que jamais farei qualquer gesto para que o partido não tenha candidato próprio. O importante é a gente saber o que está em jogo no Brasil e que o PMDB tem um papel importante", afirmou o presidente, que participou hoje de uma missa em homenagem ao Dia do Trabalho, na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, em São Bernardo do Campo (SP).
O presidente foi à missa acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci.
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