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02/05/2006
-
19h00
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou nesta terça-feira que o governo brasileiro deve contestar diplomaticamente em conjunto com outros países a nacionalização das reservas de petróleo e gás bolivianas pelo governo de Evo Morales.
Caso o assunto não se resolva diplomaticamente, Ideli diz que o governo deve recorrer a instâncias internacionais, como a Corte de Haia ou a OMC (Organização Mundial do Comércio).
"O governo brasileiro deverá tomar medidas muito firmes no campo diplomático e pode recorrer a instâncias superiores e internacionais para contestar essa quebra de contrato", afirmou a senadora. "Mas esperamos não precisar chegar a este ponto", continuou.
Os oposicionistas, como o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), criticaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter supostamente demorado a tratar o assunto com o governo boliviano.
"O presidente se porta com uma brutal ingenuidade na política externa", afirmou. "Como o presidente pode ter sido surpreendido se isso [á nacionalização das reservas] fazia parte da plataforma de governo de Evo Morales?", questionou.
Virgílio defende a tese de que o governo brasileiro estabeleça sanções econômicas contra a Bolívia e recorra à Corte de Haia com a possibilidade, inclusive, de reclamar indenização pelos investimentos já feitos na Bolívia pela Petrobras.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que assume a liderança da minoria nesta quarta-feira, afirmou que o governo menosprezou o problema e afirmou que cabe agora ao presidente Lula resolver pessoalmente o entrave diplomático.
"A surpresa foi a omissão do presidente Lula, que deveria, a tempo, ter tomado providências para defender os interesses brasileiros", afirmou. "Na semana passada eu fiz um discurso com esse alerta, mas não me ouviram", reiterou Dias.
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da Folha Online, em Brasília
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou nesta terça-feira que o governo brasileiro deve contestar diplomaticamente em conjunto com outros países a nacionalização das reservas de petróleo e gás bolivianas pelo governo de Evo Morales.
Caso o assunto não se resolva diplomaticamente, Ideli diz que o governo deve recorrer a instâncias internacionais, como a Corte de Haia ou a OMC (Organização Mundial do Comércio).
"O governo brasileiro deverá tomar medidas muito firmes no campo diplomático e pode recorrer a instâncias superiores e internacionais para contestar essa quebra de contrato", afirmou a senadora. "Mas esperamos não precisar chegar a este ponto", continuou.
Os oposicionistas, como o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), criticaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter supostamente demorado a tratar o assunto com o governo boliviano.
"O presidente se porta com uma brutal ingenuidade na política externa", afirmou. "Como o presidente pode ter sido surpreendido se isso [á nacionalização das reservas] fazia parte da plataforma de governo de Evo Morales?", questionou.
Virgílio defende a tese de que o governo brasileiro estabeleça sanções econômicas contra a Bolívia e recorra à Corte de Haia com a possibilidade, inclusive, de reclamar indenização pelos investimentos já feitos na Bolívia pela Petrobras.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que assume a liderança da minoria nesta quarta-feira, afirmou que o governo menosprezou o problema e afirmou que cabe agora ao presidente Lula resolver pessoalmente o entrave diplomático.
"A surpresa foi a omissão do presidente Lula, que deveria, a tempo, ter tomado providências para defender os interesses brasileiros", afirmou. "Na semana passada eu fiz um discurso com esse alerta, mas não me ouviram", reiterou Dias.
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