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03/05/2006 - 17h32

Waldomiro Diniz e Carlinhos Cachoeira se calam em depoimento à polícia

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da Folha Online

O ex-presidente da Loterj Waldomiro Diniz e o explorador do ramo de jogos Carlos Cachoeira se mantiveram calados hoje no depoimento para a Draco-IE (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais). Segundo a delegacia, os dois recorreram à prerrogativa de prestar declarações somente em juízo.

A Draco-IE retomou hoje o depoimento dos envolvidos no suposto "escândalo da Loterj". Diniz e Cachoeira foram indiciados nos crimes de corrupção ativa e passiva, respectivamente, e contra a lei de licitações.

Diniz presidiu a Loterj nos governos de Anthony Garotinho e Benedita da Silva, antes de ser convidado para assessorar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Ele foi o pivô da primeira crise política do governo Lula em abril de 2003, quando veio à tona uma fita de vídeo em que ele aparecia pedindo propina e doações ilegais para campanhas políticas em 2002.

Segundo o delegado titular da Draco, Marcelo Olivier, disse que está marcado para o dia 9 o depoimento do ex-deputado federal Bispo Rodrigues.

Olivier explicou que as investigações foram retomadas após a perda da imunidade parlamentar do Bispo Rodrigues, que renunciou ao cargo.

Como ele tinha direito a foro especial, a Draco pediu a instauração de inquérito pela Polícia Federal, que tramitou pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Após a renúncia do parlamentar ao cargo, a PF enviou para a Draco o seu inquérito, contendo novos elementos que estão sendo apurados pelos policiais da unidade especializada.

Olivier disse que só vai fornecer detalhes das investigações após a conclusão do inquérito aberto em 2004 para apurar o chamado "escândalo da Loterj".

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