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04/05/2006 - 14h45

PF registra prisão de assessores de 10 parlamentares do Congresso

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

A Polícia Federal confirmou a prisão de assessores de pelo menos dez parlamentares no âmbito da chamada "Operação Sanguessuga", que visa desmontar uma quadrilha envolvida em um esquema para aquisição fraudulenta de ambulâncias, a partir da apresentação de emendas no Congresso. Dois ex-deputados federais já foram presos: Ronivon Santiago (PP-AC), e Carlos Rodrigues (PL-RJ), que se apresentou à PF.

A assessoria da PF também ajustou o número de presos, que atinge 46 pessoas em Estados das regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, número que deve aumentar até o final do dia.
Alan Marques/Folha Imagem
PF prende ex-deputados e assessores parlamentares
PF prende ex-deputados e assessores parlamentares


Pela lista da polícia, foram presos assessores dos parlamentares: Pastor Pedro Ribeiro (PMDB-CE), Vieira Reis (PRB-RJ), Nilton Capixaba (PTB-RO), Maurício Rabelo (PL-TO), Elaine Costa (PTB-RJ), que está licenciada, Edna Macedo (PTB-SP) e Eduardo Seabra (PTB-AP). Pela manhã, a polícia havia informado que foram detidos assessores de três parlamentares: do senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e dos deputados federais Laura Carneiro (PFL-RJ) e João Mendes de Jesus (PSB-RJ).

Ainda segundo a PF, a quadrilha movimentou em torno de R$ 110 milhões desde 2001. As investigações partiram de uma comunicação do Ministério Público Federal, que detectou irregularidades em licitações públicas para compras de ambulâncias.

Auditorias da Receita Federal e averiguações da CGU (Controladoria Geral da União) comprovaram que eram de fachada algumas das empresas que participaram dessas licitações e que foram constituídas somente para dar uma aparência de legalidade às concorrências públicas.

A assessoria da PF também informou que vai remeter o resultado das investigações ao STF (Supremo Tribunal Federal) e às Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Os parlamentares citados têm foro privilegiado, o que limita as investigações e impede que a PF conclua sobre o envolvimento ou não dos políticos no esquema.

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