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04/05/2006
-
21h02
da Folha Online
Ao assumir hoje a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que o país atravessa "um fosso moral e ético". De acordo com ele, a população vivencia um misto de revolta, desprezo e repugnância em meio a "tão deslavadas mentiras, tão grosseiras as justificativas, tão grande a falta de escrúpulos".
O país, segundo o presidente do TSE, tornou-se um país do faz-de-conta. "Faz de conta que não se produziu o maior dos escândalos nacionais, que os culpados nada sabiam --o que lhes daria uma carta de alforria prévia para continuar agindo como se nada de mal houvessem feito. Faz de conta que não foram usadas as mais descaradas falcatruas para desviar milhões de reais, num prejuízo irreversível em país de tantos miseráveis".
De outro lado, disse ele, existe no país a solidez das instituições nacionais. "O Brasil, de forma definitiva e consistente, decidiu pelo Estado Democrático de Direito. De maneira adulta, confrontamo-nos com uma crise ética sem precedentes e dela haveremos de sair melhores e mais fortes".
Essa será a segunda vez que Marco Aurélio presidirá o TSE. A primeira foi durante as eleições de 1996. Ele é primo do ex-presidente Fernando Collor, que renunciou ao final do processo de impeachment, em 1992.
Ao final, o ministro disse que, no que depender dele, "não haverá condescendência de qualquer ordem" na condução das eleições gerais de outubro. "A lei será aplicada com a maior austeridade possível", afirmou.
"Esqueçam, por exemplo, a aprovação das contas com as famosas ressalvas. Passem ao largo das chicanas, dos jeitinhos, dos ardis possibilitados pelas entrelinhas dos diplomas legais", disse.
Com informações do TSE
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Novo presidente do TSE diz que país passa por "fosso moral"
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Ao assumir hoje a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que o país atravessa "um fosso moral e ético". De acordo com ele, a população vivencia um misto de revolta, desprezo e repugnância em meio a "tão deslavadas mentiras, tão grosseiras as justificativas, tão grande a falta de escrúpulos".
O país, segundo o presidente do TSE, tornou-se um país do faz-de-conta. "Faz de conta que não se produziu o maior dos escândalos nacionais, que os culpados nada sabiam --o que lhes daria uma carta de alforria prévia para continuar agindo como se nada de mal houvessem feito. Faz de conta que não foram usadas as mais descaradas falcatruas para desviar milhões de reais, num prejuízo irreversível em país de tantos miseráveis".
De outro lado, disse ele, existe no país a solidez das instituições nacionais. "O Brasil, de forma definitiva e consistente, decidiu pelo Estado Democrático de Direito. De maneira adulta, confrontamo-nos com uma crise ética sem precedentes e dela haveremos de sair melhores e mais fortes".
Essa será a segunda vez que Marco Aurélio presidirá o TSE. A primeira foi durante as eleições de 1996. Ele é primo do ex-presidente Fernando Collor, que renunciou ao final do processo de impeachment, em 1992.
Ao final, o ministro disse que, no que depender dele, "não haverá condescendência de qualquer ordem" na condução das eleições gerais de outubro. "A lei será aplicada com a maior austeridade possível", afirmou.
"Esqueçam, por exemplo, a aprovação das contas com as famosas ressalvas. Passem ao largo das chicanas, dos jeitinhos, dos ardis possibilitados pelas entrelinhas dos diplomas legais", disse.
Com informações do TSE
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