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08/05/2006
-
04h15
da Folha de S.Paulo
Ombudsmans de 12 países participam até quarta-feira em São Paulo da 26ª Conferência Anual da ONO (Organização de Ombudsmans de Notícias, na sigla em inglês). Eles discutirão a situação da mídia no mundo --principalmente na América Latina-- e ameaças à credibilidade dos meios de comunicação. O evento é organizado pela Folha e por seu ombudsman, Marcelo Beraba.
É a primeira vez que a ONO, criada em 1980 e atualmente presidida por Ian Mayes, ombudsman do jornal inglês "The Guardian", promove seu encontro fora de uma cidade européia ou norte-americana. Como as demais conferências da entidade, esta também é fechada ao público.
Em coquetel de boas-vindas aos participantes do encontro da ONO ontem à noite, a editora-executiva da Folha, Eleonora de Lucena, lembrou que o jornal foi o primeiro no país a adotar o cargo de ombudsman, em 1989. "Aprendemos a enxergar nossos erros e nossas deficiências pelos olhos de outros --pelos olhos de nossos leitores", disse.
Mayes, presidente da ONO, considerou que a organização tomou a decisão "acertada" ao promover o evento em São Paulo e que os participantes esperavam "aprender muito sobre a situação da mídia na América Latina".
Fórum Folha
Após o término da conferência, na quarta-feira, a Folha promoverá o Fórum Folha de Jornalismo, que será aberto ao público que se inscreveu para assistir às mesas-redondas. As vagas, 500 para cada painel, eram gratuitas e se esgotaram na última sexta-feira.
O Fórum terá quatro debates com a participação de especialistas estrangeiros da mídia dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Argentina e da Venezuela, entre outros. O primeiro painel, no dia 10 à tarde, terá por tema "Transparência e Qualidade Jornalística". O segundo, no mesmo dia, abordará "Poder e Jornalismo na América Latina".
A terceira mesa-redonda, no dia 11, discutirá "Jornalismo e Democracia". A última, também na quinta-feira, terá como tema "Os Limites da Reportagem".
O atual modelo do ombudsman na mídia surgiu em 1967 num jornal de Louisville (EUA). Nessa forma, adotada pela Folha em 1989, o ombudsman tem total independência para criticar o jornal. Ele não pode sofrer nenhum constrangimento da empresa.
O trabalho dos ombudsmans é zelar por exatidão, imparcialidade e equilíbrio do noticiário, encaminhando queixas e consultas dos leitores e acelerando a correção das informações erradas --o que contribui para aumentar a credibilidade dos veículos.
Especial
Veja o site do ombudsman
Ombudsmans de 12 países se encontram em São Paulo
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Ombudsmans de 12 países participam até quarta-feira em São Paulo da 26ª Conferência Anual da ONO (Organização de Ombudsmans de Notícias, na sigla em inglês). Eles discutirão a situação da mídia no mundo --principalmente na América Latina-- e ameaças à credibilidade dos meios de comunicação. O evento é organizado pela Folha e por seu ombudsman, Marcelo Beraba.
É a primeira vez que a ONO, criada em 1980 e atualmente presidida por Ian Mayes, ombudsman do jornal inglês "The Guardian", promove seu encontro fora de uma cidade européia ou norte-americana. Como as demais conferências da entidade, esta também é fechada ao público.
Em coquetel de boas-vindas aos participantes do encontro da ONO ontem à noite, a editora-executiva da Folha, Eleonora de Lucena, lembrou que o jornal foi o primeiro no país a adotar o cargo de ombudsman, em 1989. "Aprendemos a enxergar nossos erros e nossas deficiências pelos olhos de outros --pelos olhos de nossos leitores", disse.
Mayes, presidente da ONO, considerou que a organização tomou a decisão "acertada" ao promover o evento em São Paulo e que os participantes esperavam "aprender muito sobre a situação da mídia na América Latina".
Fórum Folha
Após o término da conferência, na quarta-feira, a Folha promoverá o Fórum Folha de Jornalismo, que será aberto ao público que se inscreveu para assistir às mesas-redondas. As vagas, 500 para cada painel, eram gratuitas e se esgotaram na última sexta-feira.
O Fórum terá quatro debates com a participação de especialistas estrangeiros da mídia dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Argentina e da Venezuela, entre outros. O primeiro painel, no dia 10 à tarde, terá por tema "Transparência e Qualidade Jornalística". O segundo, no mesmo dia, abordará "Poder e Jornalismo na América Latina".
A terceira mesa-redonda, no dia 11, discutirá "Jornalismo e Democracia". A última, também na quinta-feira, terá como tema "Os Limites da Reportagem".
O atual modelo do ombudsman na mídia surgiu em 1967 num jornal de Louisville (EUA). Nessa forma, adotada pela Folha em 1989, o ombudsman tem total independência para criticar o jornal. Ele não pode sofrer nenhum constrangimento da empresa.
O trabalho dos ombudsmans é zelar por exatidão, imparcialidade e equilíbrio do noticiário, encaminhando queixas e consultas dos leitores e acelerando a correção das informações erradas --o que contribui para aumentar a credibilidade dos veículos.
Especial
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