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08/05/2006
-
15h04
da Folha Online
O plenário do Conselho de Ética da Câmara deve votar nesta quarta-feira o processo contra o deputado Vadão Gomes (PP-SP), acusado de envolvimento com o suposto "mensalão".
Na última semana, o Conselho de Ética rejeitou o relatório de Moroni Torgan (PFL-CE), que pedia a cassação do mandato do deputado.
No relatório, Torgan considerou que as provas apresentadas por Vadão em sua defesa são frágeis e constatou que o acusado "aceitou vantagem indevida", o que feriu o decoro parlamentar.
Em sua defesa, Vadão disse que não estava em São Paulo nas datas em que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza afirmou ter entregue pessoalmente R$ 3,7 milhões para ele.
Com a absolvição do deputado pelo Conselho, o presidente do órgão, Ricardo Izar (PTB-SP), indicou o deputado Eduardo Valverde (PT-RO) para assumir a relatoria do processo contra Vadão.
Valverde tem o prazo de duas sessões para encaminhar um novo parecer para o plenário e a expectativa é de que Vadão seja absolvido. Dos 19 acusados de envolvimento com o "mensalão", dez já foram absolvidos pelo plenário. O último foi Josias Gomes (PT-BA), cujo parecer que pedia a cassação foi rejeitado.
Outros quatro renunciaram para escapar da cassação e apenas três foram cassados --Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE).
Especial
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Plenário deve votar na quarta-feira processo contra Vadão Gomes
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O plenário do Conselho de Ética da Câmara deve votar nesta quarta-feira o processo contra o deputado Vadão Gomes (PP-SP), acusado de envolvimento com o suposto "mensalão".
Na última semana, o Conselho de Ética rejeitou o relatório de Moroni Torgan (PFL-CE), que pedia a cassação do mandato do deputado.
No relatório, Torgan considerou que as provas apresentadas por Vadão em sua defesa são frágeis e constatou que o acusado "aceitou vantagem indevida", o que feriu o decoro parlamentar.
Em sua defesa, Vadão disse que não estava em São Paulo nas datas em que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza afirmou ter entregue pessoalmente R$ 3,7 milhões para ele.
Com a absolvição do deputado pelo Conselho, o presidente do órgão, Ricardo Izar (PTB-SP), indicou o deputado Eduardo Valverde (PT-RO) para assumir a relatoria do processo contra Vadão.
Valverde tem o prazo de duas sessões para encaminhar um novo parecer para o plenário e a expectativa é de que Vadão seja absolvido. Dos 19 acusados de envolvimento com o "mensalão", dez já foram absolvidos pelo plenário. O último foi Josias Gomes (PT-BA), cujo parecer que pedia a cassação foi rejeitado.
Outros quatro renunciaram para escapar da cassação e apenas três foram cassados --Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE).
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