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08/05/2006
-
18h02
da Folha Online
O ex-prefeito de Ribeirão Preto Gilberto Maggioni foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica. Ele depôs hoje para o delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Antônio Valencise, no inquérito que apura irregularidades no contrato de lixo e limpeza pública assinado durante o governo de Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto.
No final de abril, Palocci foi indiciado por esses mesmos crimes. Rogério Buratti, ex-secretário de Governo de Palocci e ex-vice-presidente do grupo Leão, acusou Palocci de ter recebido R$ 50 mil mensais de propina da empreiteira.
Esse pagamento, na versão de Buratti, ocorreu entre 2001 e 2002, com Palocci, e continuou até 2004, com Maggioni --que era vice-prefeito e sucedeu Palocci na prefeitura.
Segundo Valencise, Maggioni negou ter conhecimento do esquema irregular de contratação de empresas para varrição de ruas. "Negar, ele negou. Mas o envolvimento dele nesse esquema é evidente."
Maggioni, de acordo com o delegado, disse que quando assumiu a prefeitura já havia uma empresa contratada para cuidar da limpeza da cidade. "Ele disse que que quem cuidava disso era o Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto)", afirmou Valencise.
Segundo o delegado, Maggioni disse que não mudou a superintendência do Daerp, que na época estava sob os cuidados de Isabel Bordini, a pedido do PT. "Ele [Maggioni] afirmou que não mudou certas pessoas porque atendia ao pedido de um partido político, do PT."
Na semana passada, Valencise indiciou o ex-chefe da Casa Civil da prefeitura de Ribeirão Preto, Nelson Collela, por quatro crimes. Collela foi apontado por Buratti como o emissário da propina de R$ 50 mil da empresa Leão Leão ao então prefeito Maggioni.
Até agora, quatro pessoas já foram indiciadas no inquérito: Maggioni, Palocci, Collela e Luciana Alecrim.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre irregularidades nos contratos de varrição de ruas
Ex-prefeito de Ribeirão Preto é indiciado por quatro crimes
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O ex-prefeito de Ribeirão Preto Gilberto Maggioni foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica. Ele depôs hoje para o delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Antônio Valencise, no inquérito que apura irregularidades no contrato de lixo e limpeza pública assinado durante o governo de Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto.
No final de abril, Palocci foi indiciado por esses mesmos crimes. Rogério Buratti, ex-secretário de Governo de Palocci e ex-vice-presidente do grupo Leão, acusou Palocci de ter recebido R$ 50 mil mensais de propina da empreiteira.
Esse pagamento, na versão de Buratti, ocorreu entre 2001 e 2002, com Palocci, e continuou até 2004, com Maggioni --que era vice-prefeito e sucedeu Palocci na prefeitura.
Segundo Valencise, Maggioni negou ter conhecimento do esquema irregular de contratação de empresas para varrição de ruas. "Negar, ele negou. Mas o envolvimento dele nesse esquema é evidente."
Maggioni, de acordo com o delegado, disse que quando assumiu a prefeitura já havia uma empresa contratada para cuidar da limpeza da cidade. "Ele disse que que quem cuidava disso era o Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto)", afirmou Valencise.
Segundo o delegado, Maggioni disse que não mudou a superintendência do Daerp, que na época estava sob os cuidados de Isabel Bordini, a pedido do PT. "Ele [Maggioni] afirmou que não mudou certas pessoas porque atendia ao pedido de um partido político, do PT."
Na semana passada, Valencise indiciou o ex-chefe da Casa Civil da prefeitura de Ribeirão Preto, Nelson Collela, por quatro crimes. Collela foi apontado por Buratti como o emissário da propina de R$ 50 mil da empresa Leão Leão ao então prefeito Maggioni.
Até agora, quatro pessoas já foram indiciadas no inquérito: Maggioni, Palocci, Collela e Luciana Alecrim.
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