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09/05/2006
-
16h49
EPAMINONDAS NETO
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em São Paulo e Brasília
O ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador", negou envolvimento com o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel e de ter se envolvido com bingos.
Ele também negou conhecer os empresários Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra", e Ronam Maria Pinto, supostamente envolvidos com um esquema de propinas na prefeitura de Santo André.
"Sou contraventor. Sobre os outros crimes que me atribuem, a verdade vai aparecer", disse ele, durante depoimento a senadores da CPI dos Bingos.
Arcanjo falou hoje, durante três horas, com uma comissão de seis senadores, que foram à Cuiabá (MT) tomar o depoimento do ex-policial civil, preso desde 2003 por ligações com o crime organizado. Ele foi condenado a 37 anos de prisão.
Ele obteve ontem uma liminar no STF (Supremo Tribunal Federal) que garantiu o direito de permanecer em silêncio durante depoimento.
Factoring
O "comendador" ainda afirmou não ter conhecimento sobre as atividades de seus escritórios de "factoring", mas que "assumia a responsabilidade" pelos negócios.
O senador Juvêncio da Fonseca (PSDB-MS) afirmou que, em Cuiabá, os parlamentares tiveram informações de que os escritórios de "factoring" de Arcanjo foram usados para lavar dinheiro depois repassado para políticos de Mato Grosso durante pelo menos duas eleições.
Arcanjo teria relatado, segundo o senador, que chegou a descontar cheques de R$ 100 mil a R$ 200 mil.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
"Comendador" nega envolvimento com caso Celso Daniel e bingos
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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em São Paulo e Brasília
O ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador", negou envolvimento com o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel e de ter se envolvido com bingos.
Ele também negou conhecer os empresários Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra", e Ronam Maria Pinto, supostamente envolvidos com um esquema de propinas na prefeitura de Santo André.
"Sou contraventor. Sobre os outros crimes que me atribuem, a verdade vai aparecer", disse ele, durante depoimento a senadores da CPI dos Bingos.
Arcanjo falou hoje, durante três horas, com uma comissão de seis senadores, que foram à Cuiabá (MT) tomar o depoimento do ex-policial civil, preso desde 2003 por ligações com o crime organizado. Ele foi condenado a 37 anos de prisão.
Ele obteve ontem uma liminar no STF (Supremo Tribunal Federal) que garantiu o direito de permanecer em silêncio durante depoimento.
Factoring
O "comendador" ainda afirmou não ter conhecimento sobre as atividades de seus escritórios de "factoring", mas que "assumia a responsabilidade" pelos negócios.
O senador Juvêncio da Fonseca (PSDB-MS) afirmou que, em Cuiabá, os parlamentares tiveram informações de que os escritórios de "factoring" de Arcanjo foram usados para lavar dinheiro depois repassado para políticos de Mato Grosso durante pelo menos duas eleições.
Arcanjo teria relatado, segundo o senador, que chegou a descontar cheques de R$ 100 mil a R$ 200 mil.
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