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09/05/2006
-
22h06
da Agência Folha, em Cuiabá
Transportado em um helicóptero do presídio até o comando da Polícia Militar de Cuiabá (MT), usando colete à prova de balas e vigiado por ao menos 20 policiais militares armados com fuzis, o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, o comendador, depôs hoje a uma comissão da CPI dos Bingos, mas o resultado ficou aquém da mobilização policial para seu depoimento.
Arcanjo não foi questionado nem sequer pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT). O comendador relatou à Folha no início do mês que o tucano foi à sua fazenda pedir dinheiro para a campanha de 2002 em suposto caixa dois. Arcanjo disse que encaminhou o caso para seu gerente à época, Nilson Roberto Teixeira.
Antero nega. Mas hoje não tocou no assunto com Arcanjo. Após o depoimento, o senador disse que o comendador não confirmou a versão para imprensa local, por isso ele não fez questionamentos. Antero mostrou um depoimento de Teixeira. Nesse documento, o ex-gerente nega conhecer o senador.
"Então nunca procurei o Nilson. Cai por terra a versão de Arcanjo", afirmou. Arcanjo foi condenado a 37 anos por comandar o crime organizado no Estado. Ele nega e recorreu da sentença.
Durante o depoimento que durou duas horas, Arcanjo disse nada saber do assassinato em 2002 do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, que era do PT. A CPI investiga se Arcanjo era sócio de suspeitos de mandar matar o prefeito.
Ainda no depoimento, Arcanjo negou ser dono de bingos e participar de esquema de lavagem de dinheiro.
Dono de um patrimônio de ao menos R$ 400 milhões, como ele admite, Arcanjo disse que ficou rico no garimpo de ouro no norte de Mato Grosso. Na década de 80, ele teria vendido 480 kg de ouro.
Fizeram parte da comissão os senadores Romeu Tuma (PFL-SP), Juvêncio da Fonseca (PSDB-MS), Sibá Machado (PT-AC), Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG), além de Antero.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Arcanjo Ribeiro
Mobilização policial marca depoimento de "comendador"
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Transportado em um helicóptero do presídio até o comando da Polícia Militar de Cuiabá (MT), usando colete à prova de balas e vigiado por ao menos 20 policiais militares armados com fuzis, o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, o comendador, depôs hoje a uma comissão da CPI dos Bingos, mas o resultado ficou aquém da mobilização policial para seu depoimento.
Arcanjo não foi questionado nem sequer pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT). O comendador relatou à Folha no início do mês que o tucano foi à sua fazenda pedir dinheiro para a campanha de 2002 em suposto caixa dois. Arcanjo disse que encaminhou o caso para seu gerente à época, Nilson Roberto Teixeira.
Antero nega. Mas hoje não tocou no assunto com Arcanjo. Após o depoimento, o senador disse que o comendador não confirmou a versão para imprensa local, por isso ele não fez questionamentos. Antero mostrou um depoimento de Teixeira. Nesse documento, o ex-gerente nega conhecer o senador.
"Então nunca procurei o Nilson. Cai por terra a versão de Arcanjo", afirmou. Arcanjo foi condenado a 37 anos por comandar o crime organizado no Estado. Ele nega e recorreu da sentença.
Durante o depoimento que durou duas horas, Arcanjo disse nada saber do assassinato em 2002 do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, que era do PT. A CPI investiga se Arcanjo era sócio de suspeitos de mandar matar o prefeito.
Ainda no depoimento, Arcanjo negou ser dono de bingos e participar de esquema de lavagem de dinheiro.
Dono de um patrimônio de ao menos R$ 400 milhões, como ele admite, Arcanjo disse que ficou rico no garimpo de ouro no norte de Mato Grosso. Na década de 80, ele teria vendido 480 kg de ouro.
Fizeram parte da comissão os senadores Romeu Tuma (PFL-SP), Juvêncio da Fonseca (PSDB-MS), Sibá Machado (PT-AC), Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG), além de Antero.
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