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10/05/2006
-
13h55
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A base aliada conseguiu evitar hoje que a discussão sobre a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa fosse retomada. Por 21 votos a 14, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara rejeitou o requerimento dos deputados Rodrigo Maia (RJ) e Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), ambos do PFL, que convidava o Secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Daniel Goldberg, a dar explicações sobre o assunto.
Para evitar nova derrota, o deputado ACM Neto manobrou e conseguiu o encerramento da sessão. A CCJ iria votar ainda hoje o convite ao chefe de gabinete do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, Cláudio Alencar. A discussão deverá ser retomada amanhã.
Os dois funcionários do Ministério da Justiça estavam na casa do então ministro da Fazenda Antonio Palocci quando ele recebeu do presidente da CEF (Caixa Econômica Federal) na época, Jorge Mattoso, o extrato bancário de Francenildo. A CCJ quer saber se eles tiveram alguma participação no crime.
"Se os assessores não vierem isso pode ser enterrado", disse ACM Neto. Segundo o deputado, ainda não ficou clara a participação dos dois no episódio. "A participação pessoal do ministro nós já sabemos, ele deixou claro quando esteve na comissão. Agora, sobre os assessores ainda restam dúvidas", disse.
O deputado Maurício Rands (PT-PE) acusou o PFL de querer fazer "disputa eleitoral" ao insistir para retomar o assunto da quebra do sigilo de Francenildo. "Não faz mais sentido retomarmos essa agenda", disse.
Francenildo teve o sigilo quebrado depois que disse à CPI dos Bingos que Antonio Palocci freqüentava a república de Ribeirão Preto, uma mansão em Brasília mantida por lobistas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caseiro Francenildo Costa
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Base aliada consegue evitar que caso Francenildo seja retomado na CCJ
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da Folha Online, em Brasília
A base aliada conseguiu evitar hoje que a discussão sobre a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa fosse retomada. Por 21 votos a 14, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara rejeitou o requerimento dos deputados Rodrigo Maia (RJ) e Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), ambos do PFL, que convidava o Secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Daniel Goldberg, a dar explicações sobre o assunto.
Para evitar nova derrota, o deputado ACM Neto manobrou e conseguiu o encerramento da sessão. A CCJ iria votar ainda hoje o convite ao chefe de gabinete do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, Cláudio Alencar. A discussão deverá ser retomada amanhã.
Os dois funcionários do Ministério da Justiça estavam na casa do então ministro da Fazenda Antonio Palocci quando ele recebeu do presidente da CEF (Caixa Econômica Federal) na época, Jorge Mattoso, o extrato bancário de Francenildo. A CCJ quer saber se eles tiveram alguma participação no crime.
"Se os assessores não vierem isso pode ser enterrado", disse ACM Neto. Segundo o deputado, ainda não ficou clara a participação dos dois no episódio. "A participação pessoal do ministro nós já sabemos, ele deixou claro quando esteve na comissão. Agora, sobre os assessores ainda restam dúvidas", disse.
O deputado Maurício Rands (PT-PE) acusou o PFL de querer fazer "disputa eleitoral" ao insistir para retomar o assunto da quebra do sigilo de Francenildo. "Não faz mais sentido retomarmos essa agenda", disse.
Francenildo teve o sigilo quebrado depois que disse à CPI dos Bingos que Antonio Palocci freqüentava a república de Ribeirão Preto, uma mansão em Brasília mantida por lobistas.
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