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10/05/2006
-
16h11
da Folha Online
O Conselho de Ética aprovou hoje --com 9 votos favoráveis, 1 contrário e 1 em branco-- o relatório que pedia a absolvição do deputado Vadão Gomes (PP-SP). O novo relatório foi apresentado pelo deputado Eduardo Valverde (PT-RO), que foi designado pelo presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP). O processo de Vadão segue para o plenário da Câmara, que tem absolvido os últimos deputados acusados de envolvimento com o esquema do "valerioduto".
Na semana passada, os integrantes do Conselho rejeitaram o relatório apresentado pelo deputado Moroni Torgan (PFL-CE), que requeria a cassação do deputado. No relatório, Torgan considerou que as provas apresentadas por Vadão em sua defesa são frágeis e constatou que o acusado "aceitou vantagem indevida", o que feriu o decoro parlamentar.
Em sua defesa, Vadão disse que não estava em São Paulo nas datas em que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza afirmou ter entregue pessoalmente R$ 3,7 milhões para ele.
Com a rejeição do relatório de Morgan, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), designou Valverde como novo relator, que teve duas sessões para apresentar um novo texto, que represente a vontade geral dos integrantes do órgão.
Dos 19 acusados de envolvimento com o "mensalão", dez já foram absolvidos pelo plenário. O último foi Josias Gomes (PT-BA), cujo parecer que pedia a cassação foi rejeitado.
Outros quatro renunciaram para escapar da cassação e apenas três foram cassados --Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE).
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Conselho de Ética aprova parecer que absolve Vadão Gomes
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O Conselho de Ética aprovou hoje --com 9 votos favoráveis, 1 contrário e 1 em branco-- o relatório que pedia a absolvição do deputado Vadão Gomes (PP-SP). O novo relatório foi apresentado pelo deputado Eduardo Valverde (PT-RO), que foi designado pelo presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP). O processo de Vadão segue para o plenário da Câmara, que tem absolvido os últimos deputados acusados de envolvimento com o esquema do "valerioduto".
Na semana passada, os integrantes do Conselho rejeitaram o relatório apresentado pelo deputado Moroni Torgan (PFL-CE), que requeria a cassação do deputado. No relatório, Torgan considerou que as provas apresentadas por Vadão em sua defesa são frágeis e constatou que o acusado "aceitou vantagem indevida", o que feriu o decoro parlamentar.
Em sua defesa, Vadão disse que não estava em São Paulo nas datas em que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza afirmou ter entregue pessoalmente R$ 3,7 milhões para ele.
Com a rejeição do relatório de Morgan, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), designou Valverde como novo relator, que teve duas sessões para apresentar um novo texto, que represente a vontade geral dos integrantes do órgão.
Dos 19 acusados de envolvimento com o "mensalão", dez já foram absolvidos pelo plenário. O último foi Josias Gomes (PT-BA), cujo parecer que pedia a cassação foi rejeitado.
Outros quatro renunciaram para escapar da cassação e apenas três foram cassados --Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE).
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