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12/05/2006
-
12h16
da Folha Online
A Polícia Federal prendeu hoje 12 pessoas acusadas de envolvimento em fraudes em licitações para obras públicas de prefeituras da Paraíba, no âmbito da "Operação Carta Marcada". Além dos mandados de prisão, a polícia cumpriu ainda outros 32 mandados de busca no Rio de Janeiro e Paraíba. A PF estima desvio de recursos públicos da ordem de R$ 10 milhões, mas a Receita Federal --que colaborou com a investigação-- estima uma cifra da ordem de R$ 30 milhões.
Os detidos pela PF são pessoas ligadas às empresas de fachadas utilizadas pela quadrilha para fraudar as concorrências públicas. Por enquanto, a polícia não levantou elementos que comprovem a ligação de funcionários públicos ou políticos no esquema. Ficou comprovado, no entanto, que um total de 54 prefeituras da Paraíba fizeram pagamentos às empresas ligadas à quadrilha, que atuava desde 2001.
Segundo a PF da Paraíba, o grupo simulava concorrência nas licitações públicas por meio da criação de empresas de fachada, em nome de "laranjas". As concorrências envolviam obras públicas de calçamento e asfaltamento de ruas.
As investigações duraram 3 anos e contaram com a participação da Receita Federal, Receita Previdenciária e Ministério Público Federal. Os suspeitos são acusados dos crimes de formação de quadrilha, fraudes em procedimentos licitatórios, sonegação fiscal, crimes contra a ordem tributária lavagem de dinheiro, corrupção ativa/passiva, crimes contra o sistema financeiro nacional e falsidade ideológica.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Carta Marcada
PF prende 12 envolvidos em fraudes de licitações de prefeituras
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A Polícia Federal prendeu hoje 12 pessoas acusadas de envolvimento em fraudes em licitações para obras públicas de prefeituras da Paraíba, no âmbito da "Operação Carta Marcada". Além dos mandados de prisão, a polícia cumpriu ainda outros 32 mandados de busca no Rio de Janeiro e Paraíba. A PF estima desvio de recursos públicos da ordem de R$ 10 milhões, mas a Receita Federal --que colaborou com a investigação-- estima uma cifra da ordem de R$ 30 milhões.
Os detidos pela PF são pessoas ligadas às empresas de fachadas utilizadas pela quadrilha para fraudar as concorrências públicas. Por enquanto, a polícia não levantou elementos que comprovem a ligação de funcionários públicos ou políticos no esquema. Ficou comprovado, no entanto, que um total de 54 prefeituras da Paraíba fizeram pagamentos às empresas ligadas à quadrilha, que atuava desde 2001.
Segundo a PF da Paraíba, o grupo simulava concorrência nas licitações públicas por meio da criação de empresas de fachada, em nome de "laranjas". As concorrências envolviam obras públicas de calçamento e asfaltamento de ruas.
As investigações duraram 3 anos e contaram com a participação da Receita Federal, Receita Previdenciária e Ministério Público Federal. Os suspeitos são acusados dos crimes de formação de quadrilha, fraudes em procedimentos licitatórios, sonegação fiscal, crimes contra a ordem tributária lavagem de dinheiro, corrupção ativa/passiva, crimes contra o sistema financeiro nacional e falsidade ideológica.
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