Publicidade
Publicidade
19/05/2006
-
18h55
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A operação da Polícia Federal que apreendeu documentos no escritório do deputado José Janene (PR), ex-líder do PP na Câmara, causou apreensão na cúpula do Partido Progressista. Ontem, dirigentes se reuniram preocupados para avaliar o possível impacto do episódio.
O temor é que entre os documentos apreendidos sejam encontrados materiais que prejudiquem membros do partido.
Um dos mais preocupados é o ex-presidente nacional do PP e ex-deputado Pedro Corrêa. A Folha Online apurou que Corrêa desembarcou em Brasília ontem e passou boa parte do dia reunido com o advogado Eduardo Ferrão.
O advogado é o mesmo que defendeu o progressista no processo em que ele foi acusado de ser beneficiado pelo "valerioduto" e outros deputados do partido, como o próprio Janene.
A preocupação tem explicação no fato de o ex-deputado Pedro Corrêa ser ligado ao deputado José Janene. Os deputados foram acusados de terem recebido R$ 4,1 milhões do "valerioduto".
O ex-líder do PP deputado Pedro Henry (MT) também foi apontado como beneficiário, mas conseguiu ser inocentado pelo plenário da Câmara. Pedro Corrêa teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos por oito anos. Janene ainda responde a processo no Conselho de Ética.
Operação
Os documentos no escritório de Janene em Londrina (PR) foram apreendidos pela "Operação Lavaduto". A PF investiga a origem e o destino das movimentações bancárias que apresentaram indícios do crime de "lavagem de dinheiro".
O advogado de Janene, Adolfo Góis, disse que as buscas não têm nenhuma relação com o seu cliente. Segundo ele, a PF está investigando dois funcionários do escritório de Janene e "desastrosamente, por abuso do juiz, as buscas foram cumpridas no local de trabalho [dos funcionários]".
O deputado tentou suspender a ação da PF, mas o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de liminar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Apreensão de documento em escritório de Janene preocupa cúpula do PP
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A operação da Polícia Federal que apreendeu documentos no escritório do deputado José Janene (PR), ex-líder do PP na Câmara, causou apreensão na cúpula do Partido Progressista. Ontem, dirigentes se reuniram preocupados para avaliar o possível impacto do episódio.
O temor é que entre os documentos apreendidos sejam encontrados materiais que prejudiquem membros do partido.
Um dos mais preocupados é o ex-presidente nacional do PP e ex-deputado Pedro Corrêa. A Folha Online apurou que Corrêa desembarcou em Brasília ontem e passou boa parte do dia reunido com o advogado Eduardo Ferrão.
O advogado é o mesmo que defendeu o progressista no processo em que ele foi acusado de ser beneficiado pelo "valerioduto" e outros deputados do partido, como o próprio Janene.
A preocupação tem explicação no fato de o ex-deputado Pedro Corrêa ser ligado ao deputado José Janene. Os deputados foram acusados de terem recebido R$ 4,1 milhões do "valerioduto".
O ex-líder do PP deputado Pedro Henry (MT) também foi apontado como beneficiário, mas conseguiu ser inocentado pelo plenário da Câmara. Pedro Corrêa teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos por oito anos. Janene ainda responde a processo no Conselho de Ética.
Operação
Os documentos no escritório de Janene em Londrina (PR) foram apreendidos pela "Operação Lavaduto". A PF investiga a origem e o destino das movimentações bancárias que apresentaram indícios do crime de "lavagem de dinheiro".
O advogado de Janene, Adolfo Góis, disse que as buscas não têm nenhuma relação com o seu cliente. Segundo ele, a PF está investigando dois funcionários do escritório de Janene e "desastrosamente, por abuso do juiz, as buscas foram cumpridas no local de trabalho [dos funcionários]".
O deputado tentou suspender a ação da PF, mas o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de liminar.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice