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19/05/2006
-
21h02
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) disse hoje que a insistência dos opositores ao governo em criar CPIs para atingir a imagem de Luiz Inácio Lula da Silva pode prejudicar os proponentes dessas investigações "eleitoreiras", não o presidente.
Segundo ele, a população já percebeu que Lula é "vitima" e cada vez mais lhe dá mais crédito nas pesquisas.
Dulci comentou "como cidadão" a nova CPI que se tenta no Senado. O senador Almeida Lima (PMDB-SE) apresentou ontem novo requerimento solicitando a instalação de uma comissão para apurar "fatos que envolvem o presidente da República em que ele se beneficia de dinheiro de origem não esclarecida, manipulado por Paulo Okamotto [presidente do Sebrae]".
Há cerca de um mês, o pedido de abertura da "CPI do Lula", com a mesma justificativa, foi arquivado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), aliado do governo.
"Já foram propostas dezenas de CPIs. Desgaste para o Executivo e para o presidente não houve nenhum. Se houver desgaste, vai ser para quem está propondo essas coisas. Porque a finalidade eleitoreira está tão evidente, tão óbvia, que a população já nem presta atenção nessas iniciativas. Não altera absolutamente nada."
Segundo Dulci, "quanto mais as oposições apresentam propostas políticas, eleitorais, mais o presidente Lula cresce nas pesquisas". Para ele, nenhuma das propostas de investigação contra o presidente prosperou por causa do "artificialismo da iniciativa".
"Está evidente que esse tipo de coisa, quando é destinado a atacar gratuitamente o presidente da República, a sua imagem, isso acaba prejudicando só quem toma a iniciativa", disse.
"O presidente Lula não só não sofre nenhum desgaste com isso [como] tem inclusive crescido nas pesquisas. Porque a população vai percebendo que o presidente é vítima de um excesso de medidas eleitoreiras, que não tem preocupação com interesse público. Só tem preocupação com a disputa eleitoral", afirmou.
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Tentativas de CPIs contra Lula podem virar contra opositores, diz Dulci
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) disse hoje que a insistência dos opositores ao governo em criar CPIs para atingir a imagem de Luiz Inácio Lula da Silva pode prejudicar os proponentes dessas investigações "eleitoreiras", não o presidente.
Segundo ele, a população já percebeu que Lula é "vitima" e cada vez mais lhe dá mais crédito nas pesquisas.
Dulci comentou "como cidadão" a nova CPI que se tenta no Senado. O senador Almeida Lima (PMDB-SE) apresentou ontem novo requerimento solicitando a instalação de uma comissão para apurar "fatos que envolvem o presidente da República em que ele se beneficia de dinheiro de origem não esclarecida, manipulado por Paulo Okamotto [presidente do Sebrae]".
Há cerca de um mês, o pedido de abertura da "CPI do Lula", com a mesma justificativa, foi arquivado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), aliado do governo.
"Já foram propostas dezenas de CPIs. Desgaste para o Executivo e para o presidente não houve nenhum. Se houver desgaste, vai ser para quem está propondo essas coisas. Porque a finalidade eleitoreira está tão evidente, tão óbvia, que a população já nem presta atenção nessas iniciativas. Não altera absolutamente nada."
Segundo Dulci, "quanto mais as oposições apresentam propostas políticas, eleitorais, mais o presidente Lula cresce nas pesquisas". Para ele, nenhuma das propostas de investigação contra o presidente prosperou por causa do "artificialismo da iniciativa".
"Está evidente que esse tipo de coisa, quando é destinado a atacar gratuitamente o presidente da República, a sua imagem, isso acaba prejudicando só quem toma a iniciativa", disse.
"O presidente Lula não só não sofre nenhum desgaste com isso [como] tem inclusive crescido nas pesquisas. Porque a população vai percebendo que o presidente é vítima de um excesso de medidas eleitoreiras, que não tem preocupação com interesse público. Só tem preocupação com a disputa eleitoral", afirmou.
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