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22/05/2006
-
15h00
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve decidir esta semana sobre a instalação da CPI das Sanguessugas para investigar a compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro do Orçamento.
O requerimento com as assinaturas para a criação da comissão foi entregue na última quinta-feira. O documento, apresentado pelo PSOL, PPS e PV, teve o apoio de 210 deputados e 30 senadores.
Para a instalação da CPI, Renan precisa avaliar se há um fato determinado e conferir as assinaturas para a criação da comissão.
Apenas dois dos 16 deputados investigados pela comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara assinaram o requerimento. São eles: João Correia (PMDB-AC) e Maurício Rabelo (PL-TO). O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), único senador citado no esquema, preferiu não apoiar a CPI.
"Acho que este é um ano complicado para uma CPI. Além disso, qual a condição que a Câmara tem de fazer uma investigação quando as suspeitas recaem sobre tantos nomes daquela Casa?", questionou o senador Tião Viana (PT-AC).
Os autores do requerimento admitem que terão pouco tempo para concluir as investigações, já que esta legislatura se encerra em janeiro, mas advertem que a Câmara não pode usar isso como motivo para ignorar as denúncias.
"Essa é uma situação atípica e exige de nós um comportamento atípico. Tem que ser bombardeado o raciocínio de que a cinco meses da eleição nada se faz de relevante neste Congresso", ponderou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Sanguessuga
Renan deve decidir esta semana sobre instalação da CPI das Sanguessugas
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve decidir esta semana sobre a instalação da CPI das Sanguessugas para investigar a compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro do Orçamento.
O requerimento com as assinaturas para a criação da comissão foi entregue na última quinta-feira. O documento, apresentado pelo PSOL, PPS e PV, teve o apoio de 210 deputados e 30 senadores.
Para a instalação da CPI, Renan precisa avaliar se há um fato determinado e conferir as assinaturas para a criação da comissão.
Apenas dois dos 16 deputados investigados pela comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara assinaram o requerimento. São eles: João Correia (PMDB-AC) e Maurício Rabelo (PL-TO). O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), único senador citado no esquema, preferiu não apoiar a CPI.
"Acho que este é um ano complicado para uma CPI. Além disso, qual a condição que a Câmara tem de fazer uma investigação quando as suspeitas recaem sobre tantos nomes daquela Casa?", questionou o senador Tião Viana (PT-AC).
Os autores do requerimento admitem que terão pouco tempo para concluir as investigações, já que esta legislatura se encerra em janeiro, mas advertem que a Câmara não pode usar isso como motivo para ignorar as denúncias.
"Essa é uma situação atípica e exige de nós um comportamento atípico. Tem que ser bombardeado o raciocínio de que a cinco meses da eleição nada se faz de relevante neste Congresso", ponderou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
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