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22/05/2006
-
17h54
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) disse nesta segunda-feira que não há nada de "estranho" no encontro entre ele e o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, na semana passada. Segundo ele, a conversa que teve com Dantas foi "impessoal".
"Eu tenho tido muitos encontros. Não posso submeter minha agenda a quem quer que seja. Eu sei o que devo e que não devo fazer. A conversa foi absolutamente impessoal", afirmou Bastos.
Segundo ele, o encontro foi marcado pela assessoria de Dantas e foi testemunhado pelo senador Heráclito Fortes (PFL-PI) e pelos deputados Sigmaringa Seixas (PT-DF) e José Eduardo Cardozo (PT-SP). "Eu levei [testemunhas] porque achei importante para que testemunhassem a lisura e a impessoalidade do encontro."
Na conversa, segundo Bastos, ele disse a Dantas que a Polícia Federal teria aberto um inquérito para apurar a veracidade de contas bancárias abertas no exterior em nome de autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o próprio Bastos. Dantas teria negado a responsabilidade pela lista de contas bancárias.
A investigação, declarou o ministro, será "impessoal" e vai até "as últimas conseqüências". "Eu não interfiro na atuação da PF. Eu procuro dar um rumo à Polícia Federal, mas não pretendo controlá-la", acrescentou.
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Bastos disse que conversa com Dantas foi "impessoal"
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) disse nesta segunda-feira que não há nada de "estranho" no encontro entre ele e o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, na semana passada. Segundo ele, a conversa que teve com Dantas foi "impessoal".
"Eu tenho tido muitos encontros. Não posso submeter minha agenda a quem quer que seja. Eu sei o que devo e que não devo fazer. A conversa foi absolutamente impessoal", afirmou Bastos.
Segundo ele, o encontro foi marcado pela assessoria de Dantas e foi testemunhado pelo senador Heráclito Fortes (PFL-PI) e pelos deputados Sigmaringa Seixas (PT-DF) e José Eduardo Cardozo (PT-SP). "Eu levei [testemunhas] porque achei importante para que testemunhassem a lisura e a impessoalidade do encontro."
Na conversa, segundo Bastos, ele disse a Dantas que a Polícia Federal teria aberto um inquérito para apurar a veracidade de contas bancárias abertas no exterior em nome de autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o próprio Bastos. Dantas teria negado a responsabilidade pela lista de contas bancárias.
A investigação, declarou o ministro, será "impessoal" e vai até "as últimas conseqüências". "Eu não interfiro na atuação da PF. Eu procuro dar um rumo à Polícia Federal, mas não pretendo controlá-la", acrescentou.
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