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24/05/2006
-
12h01
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O Congresso deve desistir de investigar agora a máfia das sanguessugas, acusada de participar de um esquema de compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro do Orçamento da União. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), estão reunidos nesta quinta-feira com o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.
A expectativa é que eles peçam para a Procuradoria assumir as investigações dos deputados suspeitos de participar do esquema. O argumento a ser utilizado é que o número de suspeitos deve subir para 30 --eram 16-- e que o Congresso não tem estrutura para assumir uma investigação desse porte agora.
A idéia a ser apresentada é que o caso só volte para a Câmara após as investigações da Procuradoria. Como as investigações não devem ser concluídas neste ano, já tem parlamentar dizendo que mais uma "pizza" está sendo assada no Congresso.
Também participam do encontro o corregedor da Câmara, Ciro Nogueira (PP-PI), e o relator da comissão de sindicância, Robson Tuma (PFL-SP).
Ontem, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª região concedeu habeas corpus ao ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), preso por suposto envolvimento no esquema de desvio de recursos do Orçamento por meio da venda de ambulâncias superfaturadas. A decisão do tribunal se estende aos outros 43 suspeitos presos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Sanguessuga
Congresso deve desistir de CPI e investigação das sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O Congresso deve desistir de investigar agora a máfia das sanguessugas, acusada de participar de um esquema de compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro do Orçamento da União. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), estão reunidos nesta quinta-feira com o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.
A expectativa é que eles peçam para a Procuradoria assumir as investigações dos deputados suspeitos de participar do esquema. O argumento a ser utilizado é que o número de suspeitos deve subir para 30 --eram 16-- e que o Congresso não tem estrutura para assumir uma investigação desse porte agora.
A idéia a ser apresentada é que o caso só volte para a Câmara após as investigações da Procuradoria. Como as investigações não devem ser concluídas neste ano, já tem parlamentar dizendo que mais uma "pizza" está sendo assada no Congresso.
Também participam do encontro o corregedor da Câmara, Ciro Nogueira (PP-PI), e o relator da comissão de sindicância, Robson Tuma (PFL-SP).
Ontem, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª região concedeu habeas corpus ao ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), preso por suposto envolvimento no esquema de desvio de recursos do Orçamento por meio da venda de ambulâncias superfaturadas. A decisão do tribunal se estende aos outros 43 suspeitos presos.
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