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24/05/2006
-
14h50
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Tucanos e petistas reagiram de forma diferenciada à última pesquisa CNT/Sensus, que mostrou o avanço da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre o eleitorado. O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse que a pesquisa não é razão para comemoração no governo e afirmou que o quadro eleitoral ainda não está claro.
"O quadro não está fixado. O presidente sequer apresentou a candidatura e se apresentar, e creio que vai apresentar, o quadro ficará mais nítido", afirmou. "Uma vantagem neste momento é uma cosia boa para o presidente, mas não quer dizer vitória ou fixação de quadros", concluiu.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), admitiu hoje não haver uma estratégia no partido para minar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição.
O líder tucano afirmou que, para tentar levar o pré-candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, à vitória na disputa contra Lula, o partido precisaria vincular o presidente aos escândalos de corrupção que envolvem o PT e o governo.
Até agora, no entanto, essa tentativa de vinculação não teve sucesso, de acordo com a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quarta-feira. "Não se tem nada de sistemático em ação", afirmou.
Virgílio disse que Lula "tem teto" nas intenções de voto, não é imbatível e estabelece uma equação matemática para mostrar que Alckmin poderia, no segundo turno, vencer as eleições. "O desafio não está tanto em se saber até onde vai Lula, mas saber como fazer o nosso candidato alçar vôo e atingir a maioria dos brasileiros que rejeitam Lula", afirmou.
"Se não fossem os escândalos, teríamos um Lula com 60% das intenções de voto. Como temos um Lula alvejado pela crise ética e inoperante do ponto de vista administrativo, ele está estacionado em 40%", afirmou. "Isso não é um adversário difícil de ser batido", continuou.
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Tarso minimiza vantagem em pesquisa e tucano diz que Lula não é imbatível
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Tucanos e petistas reagiram de forma diferenciada à última pesquisa CNT/Sensus, que mostrou o avanço da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre o eleitorado. O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse que a pesquisa não é razão para comemoração no governo e afirmou que o quadro eleitoral ainda não está claro.
"O quadro não está fixado. O presidente sequer apresentou a candidatura e se apresentar, e creio que vai apresentar, o quadro ficará mais nítido", afirmou. "Uma vantagem neste momento é uma cosia boa para o presidente, mas não quer dizer vitória ou fixação de quadros", concluiu.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), admitiu hoje não haver uma estratégia no partido para minar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição.
O líder tucano afirmou que, para tentar levar o pré-candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, à vitória na disputa contra Lula, o partido precisaria vincular o presidente aos escândalos de corrupção que envolvem o PT e o governo.
Até agora, no entanto, essa tentativa de vinculação não teve sucesso, de acordo com a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quarta-feira. "Não se tem nada de sistemático em ação", afirmou.
Virgílio disse que Lula "tem teto" nas intenções de voto, não é imbatível e estabelece uma equação matemática para mostrar que Alckmin poderia, no segundo turno, vencer as eleições. "O desafio não está tanto em se saber até onde vai Lula, mas saber como fazer o nosso candidato alçar vôo e atingir a maioria dos brasileiros que rejeitam Lula", afirmou.
"Se não fossem os escândalos, teríamos um Lula com 60% das intenções de voto. Como temos um Lula alvejado pela crise ética e inoperante do ponto de vista administrativo, ele está estacionado em 40%", afirmou. "Isso não é um adversário difícil de ser batido", continuou.
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