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24/05/2006
-
15h12
da Folha Online
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que a campanha do candidato de seu partido à Presidência, Geraldo Alckmin, vai avançar após a Copa do Mundo. Ele disse que o governo federal fez uma propaganda institucional "avassaladora", o que explicaria o quadro eleitoral revelado na pesquisa de hoje da pesquisa CNT/Sensus. "Acho que após a Copa do Mundo é o momento da candidatura que realmente avança, mas o nosso patamar de hoje não é ruim para quem está iniciando a campanha", disse ele.
A sondagem mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltaria a ganhar no primeiro turno, em qualquer cenário eleitoral, subindo de 37,5% em abril para 40,5% das intenções de voto. O candidato do PSDB perdeu intenção de voto, de 20,6% para 18,7%. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais.
"Nós temos metade das intenções de voto em torno de 20% do que tem o presidente da República que disputou quatro eleições presidenciais", afirmou Aécio.
Para o governador de Minas, o partido vai continuar a estratégia para tornar Alckmin um candidato mais conhecido em nível nacional. "Um presidente que é conhecido por 100% da população e não chegou aos 50% é que deve ter mais preocupações do que nós, que vamos tornar o nosso candidato conhecido", disse ele.
O governador calculou que Alckmin tenha entre 60% e 65% de conhecimento entre o eleitorado nacional. "Não é uma eleição fácil", admitiu ele.
Aécio confirmou que o ex-governador paulista vai à Minas Gerais amanhã, quando visita o interior do Estado à noite. Na sexta-feira, ele retorna para um encontro com empresários do Estado.
Itamar
Hoje, pela manhã, Aécio e o ex-presidente Itamar Franco (PMDB) tiveram uma reunião na sede do governo mineiro. O governador não confirmou o acerto de uma aliança com o político peemedebista, que deve concorrer a uma vaga ao Senado Federal.
"Eu sempre tive uma manifestação muito clara, em uma visão muito mais política que eleitoral uma proximidade com o PMDB seria muito boa para Minas Gerais", disse ele, que ressaltou: "isso só poderá haver se o PMDB se dispuser a construir conosco essa aliança".
"Gostaria que pudesse haver esse entendimento com o PMDB. Mas nesse instante depende muito mais do PMDB do que de nós", afirmou.
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O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que a campanha do candidato de seu partido à Presidência, Geraldo Alckmin, vai avançar após a Copa do Mundo. Ele disse que o governo federal fez uma propaganda institucional "avassaladora", o que explicaria o quadro eleitoral revelado na pesquisa de hoje da pesquisa CNT/Sensus. "Acho que após a Copa do Mundo é o momento da candidatura que realmente avança, mas o nosso patamar de hoje não é ruim para quem está iniciando a campanha", disse ele.
A sondagem mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltaria a ganhar no primeiro turno, em qualquer cenário eleitoral, subindo de 37,5% em abril para 40,5% das intenções de voto. O candidato do PSDB perdeu intenção de voto, de 20,6% para 18,7%. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais.
"Nós temos metade das intenções de voto em torno de 20% do que tem o presidente da República que disputou quatro eleições presidenciais", afirmou Aécio.
Para o governador de Minas, o partido vai continuar a estratégia para tornar Alckmin um candidato mais conhecido em nível nacional. "Um presidente que é conhecido por 100% da população e não chegou aos 50% é que deve ter mais preocupações do que nós, que vamos tornar o nosso candidato conhecido", disse ele.
O governador calculou que Alckmin tenha entre 60% e 65% de conhecimento entre o eleitorado nacional. "Não é uma eleição fácil", admitiu ele.
Aécio confirmou que o ex-governador paulista vai à Minas Gerais amanhã, quando visita o interior do Estado à noite. Na sexta-feira, ele retorna para um encontro com empresários do Estado.
Itamar
Hoje, pela manhã, Aécio e o ex-presidente Itamar Franco (PMDB) tiveram uma reunião na sede do governo mineiro. O governador não confirmou o acerto de uma aliança com o político peemedebista, que deve concorrer a uma vaga ao Senado Federal.
"Eu sempre tive uma manifestação muito clara, em uma visão muito mais política que eleitoral uma proximidade com o PMDB seria muito boa para Minas Gerais", disse ele, que ressaltou: "isso só poderá haver se o PMDB se dispuser a construir conosco essa aliança".
"Gostaria que pudesse haver esse entendimento com o PMDB. Mas nesse instante depende muito mais do PMDB do que de nós", afirmou.
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