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25/05/2006
-
18h38
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A decisão dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), de transferir para a PGR (Procuradoria Geral da República) as investigações da "máfia das sanguessugas" deverá livrar os parlamentares que participaram do esquema de um processo político nesta legislatura.
Segundo o deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), que participava da comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara --destinada a investigar as denúncias contra 16 deputados--, os trabalhos estavam adiantados a ponto de hoje nomes já poderem ser encaminhados para o Conselho de Ética.
"Já estava tudo pronto para que as providências fossem tomadas, mas mandaram parar os trabalhos. Não entendo isso. Nós não investigamos o mensalão? Qual a razão de agora não podermos fazer o mesmo?. Lamentavelmente, a parte política não vai ser julgada", disse.
O deputado lembrou que em julho a Câmara entrará obrigatoriamente em recesso. "Nós aprovamos uma emenda constitucional impedindo as convocações extraordinárias", disse Carimbão. O que significa que se os julgamentos não forem iniciados em junho, os processos só poderão ser abertos na Câmara e no Senado em agosto, em plena campanha eleitoral.
"Nós estávamos dispostos a fazer um mutirão na Corregedoria e no Conselho para dar tempo de fazer a investigação política, mas não acredito mais nisso", disse Carimbão.
Segundo a assessoria da Câmara, se os processos fossem iniciados neste ano, mesmo com o fim da legislatura, os casos referentes aos deputados reeleitos poderão ser retomados no ano que vem, quando começa um novo mandato.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Sanguessuga
Julgamento político de "sanguessugas" pode ficar para a próxima legislatura
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da Folha Online, em Brasília
A decisão dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), de transferir para a PGR (Procuradoria Geral da República) as investigações da "máfia das sanguessugas" deverá livrar os parlamentares que participaram do esquema de um processo político nesta legislatura.
Segundo o deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), que participava da comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara --destinada a investigar as denúncias contra 16 deputados--, os trabalhos estavam adiantados a ponto de hoje nomes já poderem ser encaminhados para o Conselho de Ética.
"Já estava tudo pronto para que as providências fossem tomadas, mas mandaram parar os trabalhos. Não entendo isso. Nós não investigamos o mensalão? Qual a razão de agora não podermos fazer o mesmo?. Lamentavelmente, a parte política não vai ser julgada", disse.
O deputado lembrou que em julho a Câmara entrará obrigatoriamente em recesso. "Nós aprovamos uma emenda constitucional impedindo as convocações extraordinárias", disse Carimbão. O que significa que se os julgamentos não forem iniciados em junho, os processos só poderão ser abertos na Câmara e no Senado em agosto, em plena campanha eleitoral.
"Nós estávamos dispostos a fazer um mutirão na Corregedoria e no Conselho para dar tempo de fazer a investigação política, mas não acredito mais nisso", disse Carimbão.
Segundo a assessoria da Câmara, se os processos fossem iniciados neste ano, mesmo com o fim da legislatura, os casos referentes aos deputados reeleitos poderão ser retomados no ano que vem, quando começa um novo mandato.
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