Publicidade
Publicidade
26/05/2006
-
09h12
RANIER BRAGON
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A PGR (Procuradoria Geral da República) informou a congressistas que apresenta na próxima semana a primeira leva de denúncias contra parlamentares acusados de envolvimento na máfia sanguessugas.
Entre os denunciados pela PGR ao Supremo Tribunal Federal estarão dois integrantes da Mesa da Câmara, Nilton Capixaba (PTB-RO) e João Caldas (PL-AL), e dois ex-líderes de bancada, Pedro Henry (PP-MT) e Paulo Baltazar (PSB-RJ). Não há número fechado de quantos serão denunciados.
A Corregedoria da Câmara reuniu indícios de envolvimento de 45 deputados. Após pressão dos investigados, o Congresso remeteu os casos a Antonio Fernando Souza, procurador-geral da República. O ranking dos 45 foi definido com base na contabilidade da Planam, empresa que chefiaria o esquema, e nas escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal durante as investigações.
Na contabilidade, há uma série de listas envolvendo parlamentares, assessores e ex-parlamentares. A principal delas registra o pagamento a 13 deputados. Outra indica depósitos na conta de assessores. Há uma terceira com o registro da conta de parlamentares. Outra contém a senha de acompanhamento das emendas que deputados e senadores fazem ao Orçamento da União.
O cruzamento dessas "listas" com os diálogos gravados pela PF durante as investigações levou a corregedoria ao número de 45 deputados suspeitos. A PF havia recapturado ontem 30 dos 44 acusados de participar do escândalo. Na terça, os acusados foram libertados em decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, com sede em Brasília. Depois, a decisão foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Sanguessuga
Procuradoria deve indiciar quatro "sanguessugas"
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A PGR (Procuradoria Geral da República) informou a congressistas que apresenta na próxima semana a primeira leva de denúncias contra parlamentares acusados de envolvimento na máfia sanguessugas.
Entre os denunciados pela PGR ao Supremo Tribunal Federal estarão dois integrantes da Mesa da Câmara, Nilton Capixaba (PTB-RO) e João Caldas (PL-AL), e dois ex-líderes de bancada, Pedro Henry (PP-MT) e Paulo Baltazar (PSB-RJ). Não há número fechado de quantos serão denunciados.
A Corregedoria da Câmara reuniu indícios de envolvimento de 45 deputados. Após pressão dos investigados, o Congresso remeteu os casos a Antonio Fernando Souza, procurador-geral da República. O ranking dos 45 foi definido com base na contabilidade da Planam, empresa que chefiaria o esquema, e nas escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal durante as investigações.
Na contabilidade, há uma série de listas envolvendo parlamentares, assessores e ex-parlamentares. A principal delas registra o pagamento a 13 deputados. Outra indica depósitos na conta de assessores. Há uma terceira com o registro da conta de parlamentares. Outra contém a senha de acompanhamento das emendas que deputados e senadores fazem ao Orçamento da União.
O cruzamento dessas "listas" com os diálogos gravados pela PF durante as investigações levou a corregedoria ao número de 45 deputados suspeitos. A PF havia recapturado ontem 30 dos 44 acusados de participar do escândalo. Na terça, os acusados foram libertados em decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, com sede em Brasília. Depois, a decisão foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice