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26/05/2006
-
12h33
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), pré-candidato da legenda à Presidência da República, pediu hoje, da tribuna do Senado, o afastamento do líder da legenda Ney Suassuna (PB). Dois assessores do líder do PMDB foram presos pela Polícia Federal na "Operação Sanguessuga".
Eles são acusados de apresentar emendas parlamentares ao orçamento para facilitar a empresa Planam, que vendia ambulâncias e equipamentos médicos de forma fraudulenta a prefeituras.
"O que acho que são tantos fatos envolvendo auxiliares dele que eu acredito deveria fazer como fizeram líderes de outros partidos, que seria dizer que vai se afastar enquanto durarem as investigações que pesam contra ele", afirmou Simon.
"Como eu sei que ele só se preocupa quando a notícia é muito pesada no jornal, ele nem vai tomar conhecimento desse meu discurso", disse o senador.
Ontem a Executiva do PMDB decidiu adiar para o dia 29 de junho a convenção do partido que definirá se a legenda terá ou não candidato próprio na disputa pela Presidência da República.
O resultado é uma vitória para o grupo da ala governista do partido, que trabalha contra a bandeira da candidatura própria do PMDB para as eleições de junho.
Simon negou que o pedido, feito somente 22 dias depois da operação da Polícia Federal que levou à prisão dos assessores de Suassuna, que ajudou ontem na manobra contra sua candidatura, seja por ressentimento.
"Graças a Deus pelo meu estilo de vida e pelos princípios que adoto, não conheço rancor e ressentimento. Não será um fato como esse [decisão da Executiva], que não foi contra mim, que pediria [o afastamento]", disse.
"O que eu fiz é apenas o que várias pessoas me cobraram dizendo: por que nos outros partidos as pessoas se afastaram e no PMDB a pessoa não se licenciou?", acrescentou.
Especial
Enquete: o PMDB deve lançar candidato próprio à Presidência?
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Derrotado pela Executiva, Simon pede afastamento de Suassuna
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da Folha Online, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), pré-candidato da legenda à Presidência da República, pediu hoje, da tribuna do Senado, o afastamento do líder da legenda Ney Suassuna (PB). Dois assessores do líder do PMDB foram presos pela Polícia Federal na "Operação Sanguessuga".
Eles são acusados de apresentar emendas parlamentares ao orçamento para facilitar a empresa Planam, que vendia ambulâncias e equipamentos médicos de forma fraudulenta a prefeituras.
"O que acho que são tantos fatos envolvendo auxiliares dele que eu acredito deveria fazer como fizeram líderes de outros partidos, que seria dizer que vai se afastar enquanto durarem as investigações que pesam contra ele", afirmou Simon.
"Como eu sei que ele só se preocupa quando a notícia é muito pesada no jornal, ele nem vai tomar conhecimento desse meu discurso", disse o senador.
Ontem a Executiva do PMDB decidiu adiar para o dia 29 de junho a convenção do partido que definirá se a legenda terá ou não candidato próprio na disputa pela Presidência da República.
O resultado é uma vitória para o grupo da ala governista do partido, que trabalha contra a bandeira da candidatura própria do PMDB para as eleições de junho.
Simon negou que o pedido, feito somente 22 dias depois da operação da Polícia Federal que levou à prisão dos assessores de Suassuna, que ajudou ontem na manobra contra sua candidatura, seja por ressentimento.
"Graças a Deus pelo meu estilo de vida e pelos princípios que adoto, não conheço rancor e ressentimento. Não será um fato como esse [decisão da Executiva], que não foi contra mim, que pediria [o afastamento]", disse.
"O que eu fiz é apenas o que várias pessoas me cobraram dizendo: por que nos outros partidos as pessoas se afastaram e no PMDB a pessoa não se licenciou?", acrescentou.
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