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29/05/2006
-
18h12
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), reagiu hoje às declarações do presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), que acusou os tucanos de adotarem um discurso que impede qualquer pacto de boa convivência. Segundo o senador, o PSDB "nunca impediu esse debate, o que não quer dizer que tenha de compactuar com corrupção e deslizes administrativos".
"Quando o Berzoini diz que um pacto não é possível é o Berzoini botando velhinho na fila de novo. Ele não consegue entender o país avançando", alfinetou ele ao citar o episódio envolvendo o petista quando ele era ministro da Previdência.
A idéia de fazer um pacto entre oposição e governo partiu do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, e do líder do PDT no Senado, Jefferson Peres (AM).
Segundo Virgílio, a exemplo do que aconteceu no Chile, o acordo consistiria nos dois lados se comprometerem em não polemizar quando o assunto for câmbio flutuante, meta de inflação, ajuste fiscal, política externa, entre outros pontos.
"Até Alan García [candidato à Presidência do Peru e alvo de denúncias de corrupção] já entendeu da necessidade do pacto e o Berzoini ainda não", continuou.
O líder do PSDB ressaltou, entretanto, que o pacto não será estendido para as eleições. "Campanha é campanha. Ele [Tarso Genro] não vai querer que façamos uma condecoração ao Waldomiro Diniz e ao José Dirceu", disse.
A preocupação é com a governabilidade. "Ganhando o Lula, com o PT pela metade, com aliados fazendo bancadas inexpressivas numericamente, ele não teria como propor reformas a não ser que contasse com a nossa ajuda. Quando alguém deve um dinheiro a um agiota no dia 29 de dezembro, o fato de virar o ano, não anistia essa dívida", explicou.
Para o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o pacto não é possível porque o PSDB apostou na crise, o que gera uma instabilidade. "Fazer oposição com dureza e firmeza não gera instabilidade, mas não é o que acontece. Não acredito que seja possível construir um pacto com PSDB", disse Berzoini.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Líder do PSDB critica Berzoini por duvidar de pacto de não-agressão
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), reagiu hoje às declarações do presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), que acusou os tucanos de adotarem um discurso que impede qualquer pacto de boa convivência. Segundo o senador, o PSDB "nunca impediu esse debate, o que não quer dizer que tenha de compactuar com corrupção e deslizes administrativos".
"Quando o Berzoini diz que um pacto não é possível é o Berzoini botando velhinho na fila de novo. Ele não consegue entender o país avançando", alfinetou ele ao citar o episódio envolvendo o petista quando ele era ministro da Previdência.
A idéia de fazer um pacto entre oposição e governo partiu do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, e do líder do PDT no Senado, Jefferson Peres (AM).
Segundo Virgílio, a exemplo do que aconteceu no Chile, o acordo consistiria nos dois lados se comprometerem em não polemizar quando o assunto for câmbio flutuante, meta de inflação, ajuste fiscal, política externa, entre outros pontos.
"Até Alan García [candidato à Presidência do Peru e alvo de denúncias de corrupção] já entendeu da necessidade do pacto e o Berzoini ainda não", continuou.
O líder do PSDB ressaltou, entretanto, que o pacto não será estendido para as eleições. "Campanha é campanha. Ele [Tarso Genro] não vai querer que façamos uma condecoração ao Waldomiro Diniz e ao José Dirceu", disse.
A preocupação é com a governabilidade. "Ganhando o Lula, com o PT pela metade, com aliados fazendo bancadas inexpressivas numericamente, ele não teria como propor reformas a não ser que contasse com a nossa ajuda. Quando alguém deve um dinheiro a um agiota no dia 29 de dezembro, o fato de virar o ano, não anistia essa dívida", explicou.
Para o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o pacto não é possível porque o PSDB apostou na crise, o que gera uma instabilidade. "Fazer oposição com dureza e firmeza não gera instabilidade, mas não é o que acontece. Não acredito que seja possível construir um pacto com PSDB", disse Berzoini.
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