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02/06/2006 - 16h16

Oposição minimiza vantagem de Lula nas pesquisas e PT comemora com cautela

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

Líderes do PSDB e PFL voltaram a minimizar hoje o resultado de mais uma pesquisa que indicou vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das eleições de outubro. A teoria que o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) irá crescer quando a campanha começar na televisão --a partir de 15 de agosto-- vem sendo repetido como mantra pelos partidos de oposição.

"Não muda nada para a campanha do Alckmin. É a mesma pesquisa, são os mesmos resultados divulgados nas últimas semanas", ponderou o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), coordenador nacional da campanha de Alckmin.

"Nada disso é preocupante. Na hora em que a campanha começar na TV e as chapas forem montadas, vamos ter mudanças consideráveis", emendou o senador Heráclito Fortes (PFL-PI).

Para Fortes, o fato de Alckmin ser menos conhecido do que Lula e de ter explodido uma onda de violência em São Paulo são fatores que podem ter influenciado no resultado das pesquisas favoráveis a Lula.

Sérgio Guerra disse acreditar que as pesquisas captadas em junho já trarão um cenário diferente e mais favorável a Alckmin. Entre as razões dessa crença é que o PSDB terá direito a programa partidário na TV e também deve conseguir agregar mais apoio ao tucano no próximos dias. "Até o final da semana que vem teremos novidades. Pessoas relevantes em alguns partidos irão anunciar apoio ao Alckmin", antecipou Guerra.

Até agora, Alckmin conseguiu uma aliança formal com o PFL e informal com o PPS. A Folha Online apurou que nos próximos dias o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS-MT), deve anunciar publicamente apoio a Alckmin.

A pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira, revelou que Lula venceria a eleição no primeiro turno com 48% das intenções de voto contra 19% de Alckmin num cenário em que PMDB e PPS não terão candidatos.

No PT o clima é de comemoração e também de cautela. O senador Roberto Saturnino Braga (PT-RJ) disse que as pesquisas demonstram que o eleitorado já fez o julgamento do presidente Lula, mas que eleição só se ganha no último dia. Ele defendeu que não haja "excessos" por parte do presidente Lula por causa dos bons índices nas pesquisas.

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