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06/06/2006
-
17h12
da Folha Online
O MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), que ocupou hoje a Congresso Nacional, é uma dissidência do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) criada em 1997. É considerado como o segundo maior grupo de trabalhadores sem-terra, atrás somente do MST, com presença em cerca de nove Estados.
O movimento chamou a atenção nos últimos anos por pelo menos dois episódios: a invasão do Ministério da Fazenda, em abril do ano passado, por cerca de 1.200 integrantes, que ocuparam por cerca de seis horas o edifício na capital federal. E em 2004, a visita ao Palácio do Planalto.
Naquele ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou polêmica ao usar o boné do movimento, após duas horas de reunião com integrantes desse grupo, que recebeu naquele ano R$ 9 milhões do governo federal. Em 2003, Lula tinha participado de polêmica semelhante ao usar o boné do MST.
O MST e o MLST não se "bicam" e já entraram em choque no ano passado, quando ocuparam a mesma fazenda, em Alagoas. Os dois grupos disputaram a invasão da fazenda Riachão, que pertence à falida Usina Agrisa e que estava invadida pelo MLST desde outubro de 2004.
Houve um confronto entre 80 famílias do MST e 80 famílias do MLST, que acabou com um sem-terra ferido por um tiro.
O MLST tem protestado contra a redução de verbas para a reforma agrária no orçamento público. Na invasão do Ministério da Fazenda, os integrantes criticaram o contingenciamento de R$ 2 bilhões para a reforma agrária. "Com essa medida [o contingenciamento], [o então ministro da Fazenda] Palocci pode virar o inimigo número 1 da reforma agrária em menos de um mês", disse na ocasião o líder do grupo, o pernambucano Bruno Maranhão. "A decisão do corte é um golpe mortal na reforma agrária", afirmou.
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O movimento chamou a atenção nos últimos anos por pelo menos dois episódios: a invasão do Ministério da Fazenda, em abril do ano passado, por cerca de 1.200 integrantes, que ocuparam por cerca de seis horas o edifício na capital federal. E em 2004, a visita ao Palácio do Planalto.
Naquele ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou polêmica ao usar o boné do movimento, após duas horas de reunião com integrantes desse grupo, que recebeu naquele ano R$ 9 milhões do governo federal. Em 2003, Lula tinha participado de polêmica semelhante ao usar o boné do MST.
O MST e o MLST não se "bicam" e já entraram em choque no ano passado, quando ocuparam a mesma fazenda, em Alagoas. Os dois grupos disputaram a invasão da fazenda Riachão, que pertence à falida Usina Agrisa e que estava invadida pelo MLST desde outubro de 2004.
Houve um confronto entre 80 famílias do MST e 80 famílias do MLST, que acabou com um sem-terra ferido por um tiro.
O MLST tem protestado contra a redução de verbas para a reforma agrária no orçamento público. Na invasão do Ministério da Fazenda, os integrantes criticaram o contingenciamento de R$ 2 bilhões para a reforma agrária. "Com essa medida [o contingenciamento], [o então ministro da Fazenda] Palocci pode virar o inimigo número 1 da reforma agrária em menos de um mês", disse na ocasião o líder do grupo, o pernambucano Bruno Maranhão. "A decisão do corte é um golpe mortal na reforma agrária", afirmou.
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