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07/06/2006 - 19h51

Para PTB, verticalização estimula desistência de candidatura própria

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A decisão do TSE de endurecer a regra sobre as alianças para as eleições de outubro deve levar a maioria dos partidos a desistir de apoiar ou lançar candidatos à sucessão presidencial. A avaliação é do líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PE), para quem vai entrar em vigor "a lei do Murici: cada um por si".

O PTB se reúne ainda hoje para discutir os reflexos da decisão do TSE no partido. Para José Múcio a tendência é que se mantenha a determinação de não apoiar formalmente nenhum dos candidatos ao Planalto, mas isso vai depender do movimento das outras siglas.

"Acho que todo mundo vai ficar sem candidato à Presidência. As alianças devem ser todas informais. A medida do TSE foi um estímulo a não candidatura", observou.

O deputado resumiu os efeitos que a medida pode ter sobre os partidos. "Eu posso ficar obrigado a me juntar a quem não queria e a fazer oposição a quem eu queria me juntar. Ainda está todo mundo atordoado", disse.

PC do B

O endurecimento da regra da verticalização não deve mudar os planos do PC do B de se aliar ao presidente Lula. O líder do partido na Câmara, deputado Renildo Calheiros (PE), disse que a maioria das alianças da sigla nos Estados já são com o PT. A regra só irá forçar um entendimento em alguns locais em que PT e PC do B seriam adversários, como no Distrito Federal.

O partido mudou a data da convenção nacional do dia 14 para 29 de junho, mas a alteração não foi motivada pela decisão do TSE. "Achamos que dia 14 era muito cedo", justificou. A convenção do PT será dia 24, somente após essa data é que o presidente Lula será oficialmente candidato à reeleição. A convenção do PC do B dia 14 não poderia formalizar apoio a Lula.

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