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07/06/2006
-
20h30
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
As decisões do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) são tomadas por uma coordenação nacional a partir do resultado das discussões que envolvem todas as instâncias hierárquicas da organização.
O movimento, que está estruturado em dez Estados, não possui, em tese, um líder principal. O modelo de administração propagado pela entidade atribui o mesmo poder aos 18 coordenadores nacionais.
Na prática, entretanto, é o engenheiro pernambucano Bruno Maranhão quem mais influi no comando. Sua liderança no MLST pode ser comparada à de João Pedro Stédile no MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Mesmo assim, não partem de Maranhão todas as propostas de atividades. Os projetos, levados pelos coordenadores de acampamentos e assentamentos, são discutidos no campo.
O resultado é apresentado aos coordenadores estaduais, que, por sua vez, condensam as idéias e as levam à secretaria nacional e à coordenação nacional do movimento para definição.
Invasão foi planejada
No caso da ação promovida na Câmara, o assunto começou a ser discutido nas bases há cerca de 15 dias, segundo apurou a Folha. "Não havia um plano mirabolante", disse a integrante da secretaria nacional do movimento Glades Rossi.
Segundo ela, a entidade planejava apenas entrar no local para garantir a discussão de uma pauta de reivindicações com 15 itens. "Só que o pessoal foi barrado na porta, e a situação fugiu do controle", declarou.
O protesto na Câmara seria a atividade mais importante de uma série de ações batizada de jornada de luta, que incluía ainda invasões de terra e manifestações em prédios públicos durante cerca de um mês.
Sem a mesma estrutura do MST, que promove anualmente pelo menos quatro protestos coletivos no país, o MLST realizaria apenas uma ação nacional neste ano.
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da Agência Folha, em Recife
As decisões do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) são tomadas por uma coordenação nacional a partir do resultado das discussões que envolvem todas as instâncias hierárquicas da organização.
O movimento, que está estruturado em dez Estados, não possui, em tese, um líder principal. O modelo de administração propagado pela entidade atribui o mesmo poder aos 18 coordenadores nacionais.
Na prática, entretanto, é o engenheiro pernambucano Bruno Maranhão quem mais influi no comando. Sua liderança no MLST pode ser comparada à de João Pedro Stédile no MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Mesmo assim, não partem de Maranhão todas as propostas de atividades. Os projetos, levados pelos coordenadores de acampamentos e assentamentos, são discutidos no campo.
O resultado é apresentado aos coordenadores estaduais, que, por sua vez, condensam as idéias e as levam à secretaria nacional e à coordenação nacional do movimento para definição.
Invasão foi planejada
No caso da ação promovida na Câmara, o assunto começou a ser discutido nas bases há cerca de 15 dias, segundo apurou a Folha. "Não havia um plano mirabolante", disse a integrante da secretaria nacional do movimento Glades Rossi.
Segundo ela, a entidade planejava apenas entrar no local para garantir a discussão de uma pauta de reivindicações com 15 itens. "Só que o pessoal foi barrado na porta, e a situação fugiu do controle", declarou.
O protesto na Câmara seria a atividade mais importante de uma série de ações batizada de jornada de luta, que incluía ainda invasões de terra e manifestações em prédios públicos durante cerca de um mês.
Sem a mesma estrutura do MST, que promove anualmente pelo menos quatro protestos coletivos no país, o MLST realizaria apenas uma ação nacional neste ano.
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