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08/06/2006
-
14h33
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, Efraim Morais (PFL-PB), afirmou hoje discordar da conclusão do relator Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) de que não haveria indícios para pedir o indiciamento do chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho.
Na preparação do documento final da comissão, Garibaldi cogitou pedir o indiciamento, mas havia afirmado não ter convicção. Ele chegou a preparar uma versão preliminar com o nome de Carvalho e do ex-ministro José Dirceu.
Contra eles pesariam indícios de prática de concussão por supostamente montarem um esquema de desvio de recursos em prefeituras para financiar campanhas do PT, denúncia apresentada pelos irmãos do prefeito assassinado de Santo André Celso Daniel.
"Pelo que foi dito à CPI, não tenho nenhuma dúvida de que havia elementos para pedir o indiciamento", afirmou o presidente da comissão.
"Não podemos sugerir o indiciamento de uma pessoa sem ter os elementos suficientes", rebateu Garibaldi.
As divergências ao relatório final serão expressas pelos integrantes da CPI até a próxima quarta-feira, com a apresentação dos votos em separado. A votação do texto final e das sugestões de mudança está marcada para o dia 20.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Presidente e relator discordam do texto final da CPI dos Bingos
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, Efraim Morais (PFL-PB), afirmou hoje discordar da conclusão do relator Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) de que não haveria indícios para pedir o indiciamento do chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho.
Na preparação do documento final da comissão, Garibaldi cogitou pedir o indiciamento, mas havia afirmado não ter convicção. Ele chegou a preparar uma versão preliminar com o nome de Carvalho e do ex-ministro José Dirceu.
Contra eles pesariam indícios de prática de concussão por supostamente montarem um esquema de desvio de recursos em prefeituras para financiar campanhas do PT, denúncia apresentada pelos irmãos do prefeito assassinado de Santo André Celso Daniel.
"Pelo que foi dito à CPI, não tenho nenhuma dúvida de que havia elementos para pedir o indiciamento", afirmou o presidente da comissão.
"Não podemos sugerir o indiciamento de uma pessoa sem ter os elementos suficientes", rebateu Garibaldi.
As divergências ao relatório final serão expressas pelos integrantes da CPI até a próxima quarta-feira, com a apresentação dos votos em separado. A votação do texto final e das sugestões de mudança está marcada para o dia 20.
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