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08/06/2006
-
17h48
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Um documento entregue por assessores da liderança do PT no Senado insinua que a cúpula da CPI dos Bingos sucumbiu ao lobby supostamente feito por bingueiros.
A pressão teria surtido efeito na apresentação de um pré-projeto que regulamentaria os bingos e outro que regularia os jogos de azar no Brasil. A proposta consta do relatório final da CPI.
"Os dois projetos atendem plenamente às reivindicações dos operadores de loterias e jogos, muitos originados em máfias estrangeiras, que, por intermédio da Abrabin [Associação Brasileira de Bingos] e da Able [Associação Brasileira de Loterias Estaduais], fizeram um grande lobby no âmbito da comissão", diz o texto. "O presidente da Able é da Paraíba, mesmo Estado do presidente da CPI [Efraim Morais]", acrescenta.
O texto informa ainda que os jogos de azar no Brasil são considerados contravenção penal. "Isso se deu porque é dever do Estado salvaguardar os interesses do cidadão e impedir o surgimento e a proliferação de jogos proibidos."
Para os petistas, caso haja regulamentação dos bingos, a Caixa Econômica Federal deveria ser responsável por gerenciar o setor "em razão da experiência e da lisura já comprovadas na administração dos concursos de prognósticos em geral". Para a CPI, a execução dos bingos caberia aos Estados.
A CPI dos Bingos, no relatório final, pede o indiciamento de ex-presidentes da Caixa --Sérgio Cutolo, Emílio Carazzai, Jorge Mattoso-- justamente por possíveis irregularidades nas negociações com o contrato firmado com a GTech, empresa multinacional que controla os sistemas de loteria.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Texto feito pelo PT insinua que CPI atende a lobby de bingueiros
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da Folha Online, em Brasília
Um documento entregue por assessores da liderança do PT no Senado insinua que a cúpula da CPI dos Bingos sucumbiu ao lobby supostamente feito por bingueiros.
A pressão teria surtido efeito na apresentação de um pré-projeto que regulamentaria os bingos e outro que regularia os jogos de azar no Brasil. A proposta consta do relatório final da CPI.
"Os dois projetos atendem plenamente às reivindicações dos operadores de loterias e jogos, muitos originados em máfias estrangeiras, que, por intermédio da Abrabin [Associação Brasileira de Bingos] e da Able [Associação Brasileira de Loterias Estaduais], fizeram um grande lobby no âmbito da comissão", diz o texto. "O presidente da Able é da Paraíba, mesmo Estado do presidente da CPI [Efraim Morais]", acrescenta.
O texto informa ainda que os jogos de azar no Brasil são considerados contravenção penal. "Isso se deu porque é dever do Estado salvaguardar os interesses do cidadão e impedir o surgimento e a proliferação de jogos proibidos."
Para os petistas, caso haja regulamentação dos bingos, a Caixa Econômica Federal deveria ser responsável por gerenciar o setor "em razão da experiência e da lisura já comprovadas na administração dos concursos de prognósticos em geral". Para a CPI, a execução dos bingos caberia aos Estados.
A CPI dos Bingos, no relatório final, pede o indiciamento de ex-presidentes da Caixa --Sérgio Cutolo, Emílio Carazzai, Jorge Mattoso-- justamente por possíveis irregularidades nas negociações com o contrato firmado com a GTech, empresa multinacional que controla os sistemas de loteria.
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