Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/06/2006 - 10h22

Líder da invasão presidiu diretório do PT em Cascavel

Publicidade

JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina

Um dos líderes do Movimento de Libertação dos Sem Terra que aparece no vídeo apreendido pela Câmara orientando a invasão foi presidente do Diretório Municipal do PT de Cascavel (PR). Ele é Joaquim Ribeiro, que foi reconhecido por militantes do PT na cidade, e mora em Brasília desde 2005.

Ribeiro foi eleito em 2001 presidente do Diretório Municipal de Cascavel pela corrente Sempre na Luta. O vereador Aderbal Holleben de Melo, coordenador da Sempre na Luta, disse que Ribeiro ingressou no PT de Cascavel em 1998, mas "deixou o agrupamento em 2004. Nesse período, ele se mudou para Brasília, mas mesmo assim organizou uma chapa para a convenção municipal". Em 2005, ele disputou o cargo pela chapa Socialismo e Luta. Ontem, a reportagem da Folha telefonou para um celular atribuído a Ribeiro que consta da agenda do líder do MLST, Bruno Maranhão. A pessoa que atendeu se identificou como Joaquim Ribeiro. Questionado sobre a invasão, ele disse que não sabia dos "incidentes".

Assessor do PT

Outro líder que planejou a invasão, José Antonio Arruti Baqueiro, está lotado como assessor de um deputado estadual do PT da Bahia, Yulo Oiticica. Detido em Brasília, Baqueiro aparece na fita incitando a invasão. Outro assessor do parlamentar, Jutaí Moraes, é considerado o principal líder do MLST na Bahia. Ambos recebem salário de R$ 2.800 cada um.

Ao ser indagado se considerava justo que seus assessores, cujos salários são pagos pelos contribuintes, participassem dos atos de vandalismo, Yulo Oiticica respondeu: "Não acho justo, mas a tentativa da elite de criminalizar os movimentos sociais também não é justa".

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o MLST
  • Leia o que já foi publicado sobre invasões de sem-terra
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página