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09/06/2006
-
15h23
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O vice na chapa da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, senador José Jorge (PFL-PE), defendeu hoje que a Polícia Federal investigue as informações contidas na agenda de Bruno Maranhão, um dos líderes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra). A agenda sugere que o PT teria ajudado a custear a viagem do grupo a Brasília.
A agenda foi apreendida pela Polícia Legislativa na ocasião da prisão de Maranhão, na última terça-feira, após a invasão do movimento à Câmara, que resultou em agressão aos funcionários e destruição do patrimônio público.
O senador não descarta a hipótese de o PFL entrar na Justiça para que o PT se explique, mas informou que ainda não analisou com o comando do seu partido o assunto. "Queremos que investigue tudo. O número de informações que tem chegado já é suficiente para mostrar o envolvimento do PT e o governo do presidente Lula", disse.
José Jorge duvidou da ameaça do PT de expulsar Bruno Maranhão do partido. O líder do MLST é secretário nacional de movimentos populares do PT.
"Não acredito que ele vai ser expulso do PT. Essa notícia é pura enganação. Se não expulsaram os corruptos, os mensaleiros, por que vão expulsar os baderneiros?", questionou o senador.
A direção do partido anunciou que afastou Maranhão da Executiva e do posto de secretário nacional. Ele também será investigado pela Comissão de Ética do PT, o que pode resultar na expulsão da legenda.
José Jorge disse que não recebeu "com surpresa" a informação de que o governo Lula repassou cerca de R$ 5,6 milhões para a Anara (Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária), entidade comandada por Bruno Maranhão. "A gente sabe que todos os movimentos são financiados com dinheiro público, que o governo do presidente Lula tem incentivado os movimentos", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MLST
Leia o que já foi publicado sobre invasões de sem-terra
Vice de Alckmin defende investigação sobre se PT financiou MLST
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da Folha Online, em Brasília
O vice na chapa da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, senador José Jorge (PFL-PE), defendeu hoje que a Polícia Federal investigue as informações contidas na agenda de Bruno Maranhão, um dos líderes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra). A agenda sugere que o PT teria ajudado a custear a viagem do grupo a Brasília.
A agenda foi apreendida pela Polícia Legislativa na ocasião da prisão de Maranhão, na última terça-feira, após a invasão do movimento à Câmara, que resultou em agressão aos funcionários e destruição do patrimônio público.
O senador não descarta a hipótese de o PFL entrar na Justiça para que o PT se explique, mas informou que ainda não analisou com o comando do seu partido o assunto. "Queremos que investigue tudo. O número de informações que tem chegado já é suficiente para mostrar o envolvimento do PT e o governo do presidente Lula", disse.
José Jorge duvidou da ameaça do PT de expulsar Bruno Maranhão do partido. O líder do MLST é secretário nacional de movimentos populares do PT.
"Não acredito que ele vai ser expulso do PT. Essa notícia é pura enganação. Se não expulsaram os corruptos, os mensaleiros, por que vão expulsar os baderneiros?", questionou o senador.
A direção do partido anunciou que afastou Maranhão da Executiva e do posto de secretário nacional. Ele também será investigado pela Comissão de Ética do PT, o que pode resultar na expulsão da legenda.
José Jorge disse que não recebeu "com surpresa" a informação de que o governo Lula repassou cerca de R$ 5,6 milhões para a Anara (Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária), entidade comandada por Bruno Maranhão. "A gente sabe que todos os movimentos são financiados com dinheiro público, que o governo do presidente Lula tem incentivado os movimentos", disse.
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